Empresas brasileiras famosas estão falindo e situação está gerando preocupação geral entre o público e comerciantes
Não é segredo pra ninguém que muitas empresas famosas estão fechando as suas portas *SAIBAMAIS*, mas o que de fato está assustando cada vez mais as pessoas é que tais pedidos de falência estão cada vez mais frequentes e em um período muito curto de tempo entre uma e outra, mais precisamente em 4 meses.
Só entre janeiro e fevereiro, os pedidos de recuperação judicial subiram 59,8%, para 195, frente ao mesmo período de 2022, de acordo com o Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian. O número é o maior dos últimos quatro anos e iguala ao registrado em 2018.
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O indicador da Serasa Experian também mostra que as micro e pequenas empresas registraram o maior número de pedidos de recuperação. No entanto, há um crescimento relevante nas requisições pelas grandes empresas em 2023, totalizando 24, sendo o maior nos últimos três anos.
Empresas famosas em queda
- Petrópolis: O dono da Itaipava, apresentou no dia 27/03 deste ano um pedido de recuperação judicial, a fim de evitar o vencimento de uma dívida de R$ 105 milhões. A companhia não informou a dívida com cada um de seus credores, mas afirma que deve R$ 2 bilhões entre obrigações financeiras e de mercados de capitais. Além disso, as dívidas com terceiros somam cerca de R$ 2,2 bilhões
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- Amaro: Já essa famosa loja de roupas solicitou um pedido de recuperação extrajudicial. As dívidas somam R$ 244,5 milhões, sendo R$ 151,8 milhões em dívidas bancárias e R$ 92,8 milhões com fornecedores, de acordo com a Agência Estado. A empresa afirma estar sofrendo ações na justiça que está comprometendo as suas atividades comerciais, em virtude da iminência de atos de constrição de patrimônio, falência e/ou despejo das lojas.
- Raiola: Em fevereiro, a empresa Raiola, produtora de azeite e azeitonas em conserva, entrou com um pedido de recuperação no valor de R$ 153 milhões. O pedido foi deferido com tutela de urgência pela 3ª Vara de Recuperações e Falências de São Paulo. Ela explica que a explosão de preços após o choque de oferta pressionou seu capital de giro, levando-a aos empréstimos o que levou a mesma a entrar em dívida
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- A Nexpe (NEXP3), tradicional empresa do setor imobiliário que até ano passado atendia por Brasil Brokers, ajuizou pedido de recuperação judicial em fevereiro deste ano. Ela destacou os impactos negativos causados pelas dívidas trabalhistas do grupo. A Nexpe também mencionou a queda de faturamento que o mercado imobiliário sofreu durante os anos da pandemia de Covid-19.
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- Oi (BR3): Meses após sair de um processo que durou seis anos, a Oi (OIBR3) enviou à Justiça do Rio de Janeiro um novo pedido de recuperação judicial em março de 2023. A requisição foi aceita e AINDA segue vigente.
- Americanas (AMER3): Segundo o Ceo da Companhia Sérgio Rial, afirmou ter encontrado “inconsistências em lançamentos contábeis” nos balanços corporativos da companhia no valor de aproximadamente R$ 20 bilhões. Segundo a varejista, o rombo foi causado principalmente por dívidas com bancos em operações de risco sacado.
No caso das Americanas, vale mencionar, que com apenas 8 dias após o anúncio, a Justiça aceitou o pedido de recuperação judicial da Americanas. A companhia alegou ter dívida R$ 43 bilhões com 16,3 mil credores.
No fim de março, a varejista apresentou um plano de recuperação, que inclui a venda de ativos, leilão reverso, conversão de dívidas em ações e o aporte de R$ 10 bilhões. O processo ainda segue vigente
Por que elas estão falindo?
De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, a estagnação econômica do país, combinada com a inflação e os juros altos, influenciam na alta da inadimplência, tanto para empresas como para consumidores, sendo assim, a crescente de falências acaba sendo inevitável.
E como mencionamos, o que estava ruim, ficou pior durante a pandemia e a crise não está poupando ninguém, nem mesmo os grandes varejistas. A coisa está feia, e resta a nós aguardarmos pelo desfecho da situação e a espera de uma melhora.