Estupro coletivo, que vitimou uma criança de apenas 12 anos de idade, culmina na prisão de seis menores de idade
E um crime bárbaro e hediondo horrorizou moradores da região de Minas Gerais e um grupo de seis adolescentes acabam de serem apreendidos após cometerem estupro coletivo contra um menino de apenas 12 anos de idade.
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Vale mencionar que esse crime ocorreu ainda no ano de 2020 mas, somente agora, a justiça foi feita. Essa atrocidade ocorreu em Manhuaçu, no Vale do Rio Doce.
Os menores apreendidos foram direcionados para Belo Horizonte e em Governador Valadares. O crime é ato infracional análogo ao crime de estupro de vulnerável.
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Segundo o delegado Felipe Ornelas, a denúncia partiu da mãe da vítima, depois que ela foi chamada pela avó do adolescente, que teria lhe contado o que acontecera.
Os fatos
De acordo com o portal Correio de Minas, o relato da mãe conta que os adolescentes foram juntos com o menino à Lagoa do Lar Irmã Sheila para nadar e chupar cana, nos dias 18 e 19 de agosto de 2020.
Durante esses dois dias, os seis adolescentes estupraram a vítima, usando de ameaças e violências para praticar os atos sexuais, de acordo com delegado, que explica que o local do crime fica no Bairro São Francisco de Assis, em Manhuaçu.
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Ele lembra que na época do crime, todos os envolvidos tinham entre 12 e 13 anos. O delegado explica que esse crime é gravíssimo, ainda mais pela idade da vítima.
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Segundo a mãe da vítima, seu filho tinha saído de casa cedo, mas que não tinha dito aonde iria. No final do segundo dia, a mãe foi chamada pela avó, que lhe contou o que havia ocorrido:
“O menino contou à avó que um dos meninos o segurava, enquanto os outros fizeram fila para estuprá-lo. O menino sofreu lesões” -Conta o delegado
Na época, o inquérito foi instaurado e concluído, configurando crime de estupro coletivo e condenando os menores às devidas medidas de apreensão.
Vale mencionar que a Polícia Civil fez uma grande operação para apreender esses seis menores em suas residências.
Logo após detê-los, como mencionamos, os menores foram direcionados aos centros de apreensão de menores que ficam em cidades maiores aonde deverão cumprir as penas impostas pela Justiça.
Cinco estão em Belo Horizonte e um, em Governador Valadares.
Como denunciar abuso contra crianças e adolescentes?
De acordo com o portal G1, infelizmente, ainda existe um silenciamento quando falamos em violência contra crianças e adolescentes e não apenas no Brasil.
Um estudo da Unicef de 2017 mostrou apenas 1% das meninas vítimas de violência sexual com menos de 20 anos chegam aos hospitais, no mundo todo.
A pediatra Stella Tavolieri de Oliveira, membro do Núcleo de Estudos sobre Violência contra Crianças e Adolescentes da Sociedade de Pediatria de SP, afirma que muita gente não denuncia por medo da reação do agressor ou indiferença.
Porém, ela reforça que omitir uma suspeita de maus-tratos e abusos contra criança também configura como crime: “a notificação deve ser feita por qualquer pessoa que suspeite que a criança esteja passando por uma situação de risco”.
Para denunciar é só ir pelos seguintes canais:
- Polícia Miliar – 190: quando o risco é urgente
- Samu – 192: para pedidos de socorro
- Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres
- Qualquer delegacia de polícia
- Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa
- Conselho tutelar: todas as cidades possuem conselhos tutelares. São os conselheiros que vão até a casa denunciada e verificam o caso. Dependendo da situação, já podem chegar com apoio policial e pedir abertura de inquérito. Veja aqui os contatos dos conselhos em São Paulo e no Rio.
- Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia.
- WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008
- Ministério Público
Não se SILENCIE, DENUNCIE!