62 mortes e risco de contaminação: Anvisa emite comunicado às pressas sobre produto queridinho das farmácias

Anvisa emitiu importante alerta

A Anvisa atua em nosso país garantindo a segurança, qualidade e eficácia de alguns produtos e serviços de nosso cotidiano. Dessa vez, no entanto, falaremos sobre um assunto preocupante. Isso porque o órgão emitiu um comunicado às pressas sobre um produto queridinho das farmácias.

Diante dos números elevados de casos de dengue no Brasil, a Anvisa decidiu divulgar orientações à população sobre os tipos de repelentes adequados para evitar o Aedes aegypti, que transmite a dengue, zika e chikungunya. Segundo as instruções, apenas os produtos de aplicação na pele e os de uso no ambiente possuem eficiência comprovada.

Por meio de um comunicado oficial, a Anvisa deu o seguinte aviso: “Não existem produtos de uso oral, como comprimidos e vitaminas, com indicação aprovada para repelir o mosquito”. A orientação é que nos produtos para pele, o repelente seja aplicado diretamente nas áreas expostas do corpo.

Anvisa fez alerta sobre produto queridinho das farmácias (Foto: Reprodução/ Internet)

A única exceção são os casos em que o rótulo traga instruções para o uso diretamente na roupa. Segundo a Anvisa, não existe comprovação de eficácia para produtos de princípio ativo natural, como citronela, andiroba e cravo da índia, por exemplo, ou seja, é preciso tomar muito cuidado com o produto escolhido.

Alerta da Anvisa sobre o uso de repelente contra a dengue (Foto: Reprodução/ Internet)

Assim como os cosméticos repelentes, os sanitizadores, que são inseticidas para matar o mosquito adulto ou repelentes para afastar o inseto do ambiente, precisam ter a aprovação da Anvisa tanto para a substância ativa, quanto para os componentes complementares, como solubilizantes e conservantes.

Quantas mortes já existem no Brasil em decorrência da dengue?

Vale lembrar que o número de casos de dengue no Brasil dispararam. Segundo informações do portal Agência Brasil, o número de vítimas confirmadas da doença atingiu 62, enquanto outras 279 mortes suspeitas estão sendo investigadas, ou seja, os números são completamente alarmantes.