65 milhões: Xuxa tem derrota em guerra nos tribunais e é condenada a pagar a maior quantia de sua vida

Acusada de plágio, a Rainha dos Baixinhos pode pagar uma multa milionária para um empresário

Mesmo sendo uma das personalidades mais conhecidas do Brasil, Xuxa Meneghel não escapou de uma dura sentença judicial e foi condenada a pagar uma multa milionária devido a uma antiga briga nos tribunais.

Em uma decisão divulgada nesta quarta-feira, 11, a Rainha dos Baixinhos terá que indenizar um empresário que a acusa de plágio. 

De acordo com informações divulgadas pela revista Veja, o publicitário mineiro Leonardo Soltz teve o veredito ao seu favor depois de mais uma década do início do processo contra a ex apresentadora da Globo.

O rapaz afirma que os personagens que ele criou para ‘A Turma do Cabralzinho’ foram copiados pelo projeto ‘Turma de Xuxinha descobrindo o Brasil’,  desenvolvido pela Xuxa Promoções e Produções, empresa da loira.

O lançamento da empresária foi um sucesso no início dos anos 2000, o produto se tornou tão popular virou um série de revistas em quadrinhos e até bichos de pelúcia.

O publicitário Leonardo Soltz vive uma guerra contra Xuxa nos tribunais- Foto: Reprodução

A ação corre na justiça do Rio de Janeiro desde 2004 e esta é a segunda decisão contrária a artista, que também foi condenada em primeira instância em 2012.

Segundo Ancelmo Gois, colunista do O Globo, caso a apresentadora não pague a multa estipulada em R$ 62 milhões, seus bens serão penhorados. A defesa de Xuxa ainda pode entrar com recurso.

O alto valor foi estipulado pela 6º Vara Cível do Rio de Janeiro, que levou em consideração a arrecadação que Xuxa teve com a tiragem da reprodução do produto em revistas.

A apresentadora infantil já teve outros problemas judiciais no passado, mas nunca enfrentou uma ação que tivesse tanto dinheiro em jogo.

Na sua sentença processual a juíza Flávia Viveiros de Castro diz: “A parte ré [empresa de Xuxa] utiliza-se de manobras pouco éticas, levantando suspeição do perito, que é profissional idôneo, trabalhando para este Juízo e outros deste E. Tribunal, sem nunca ter tido sua reputação profissional questionada“.