Candidato para prefeitura da cidade de São Paulo, Datena enfrentou um dilema que muitos não conseguem compreender até hoje.
Comandando o Brasil Urgente na Band, sendo quase sempre a atração mais vista do canal do Morumbi, o apresentador ganhava um salário de 600 mil reais mensais.
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Ao optar por se candidar nas eleições para prefeitura da maior metrópole do país, Datena abriu mão de 95% do que faturava mensalmente. Isso porque, em um caso hipotético, no qual o apresentador fosse eleito, ele ganharia cerca de 35 mil mensais.
Já questionado sobre essa atitude, Datena disse o seguinte: “Não é dinheiro público que vai me sustentar. Longe de ser rico. Perto de outros apresentadores, eu sou de classe média”, emendou.
“Se eu não for eleito, tenho acordo com a Band para trabalhar mais dois anos com redução de 70% de salário. Foi a Band quem quis, por mim meu contrato encerrava e eu parava ou iria para outra emissora, quem sabe ganhando esses milhões que duvido que a TV vá pagar”, afirmou para Folha de São Paulo em julho deste ano.
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Ou seja caso Datena não seja eleito para prefeitura de São Paulo, o que é bem provável, já que ele tem aparecido numericamente afastado de um segundo turno, o jornalista deverá retomar normalmente a função de apresentador do Brasil Urgente.
No entanto, Datena deverá voltar ganhando 180 mil reais e não mais os constumeiros 600 mil que estava acostumado. No resumo da história, a aventura do apresentador parece ter trazido apenas prejuízos financeiros para ele até aqui.
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A CADEIRADA
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O ponto alto na campanha de Datena pela prefeitura de São Paulo, sem sombra de dúvidas, foi a cadeirada dada em Pablo Marçal, candidato oponente durante debate na TV Cultura no último fim de semana.
Durante praticamente toda campanha, Datena não conseguiu se destacar por suas propostas ou ideias e se mostrou por diversas vezes bastante irritado com as provações dos adversários, especialmente de Pablo Marçal.