Demissão em massa e pedido de falência: Empresa gigante exige o seu próprio fim e dá adeus

Demissão e pedido de falência: Empresa exige o seu próprio fim

Uma empresa gigante, responsável pela segurança dos moradores, teve o pedido de falência aceito, em junho deste ano, ocasionando uma demissão em massa em meio a forte crise que estavam encarando.

O ano de 2023 está sendo um dos mais complicados que até grandes marcas estão enfrentando, com um enorme acúmulo de dívidas, deixando muitas vezes as condições irreversíveis, e o mesmo ocorreu com quem já estava há mais de 40 anos no mercado.

De acordo com o portal ‘Sindi Vigilantes do Sul’, a Mobra, empresa de segurança que atuava há 42 anos no Brasil, teve sua falência decretada pela juíza Giovana Farenzena, da Vara Regional Empresarial de Porto Alegre.

Ainda segundo o site, a juíza atendeu ao pedido de autofalência dos próprios donos, além de afirmar que a situação da instituição estava irreversível.

“A requerente (Mobra) refere não possuir ativos financeiros em montante suficiente para lastrear suas provisões técnicas, não sendo possível a reversão da sua grave situação patrimonial e financeira”, disse a juíza no despacho.

Leia também:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

R$450 pelos ares: Bancos armam PROIBIÇÃO no INSS que atinge em cheio benefícios de aposentados 60+

Mudança crucial nas regras de isenção do IPVA a donos de carros antigos

Adeus: Fim de serviço aclamado em shopping n°1 de Fortaleza, CE, confirmado em comunicado abala clientes

O sócio da Mobra, Antônio Carlos Coelho, soltou uma nota, em nome da empresa, explicando toda a situação vivida por eles e descrevendo os motivos do triste desfecho.

“Infelizmente, essa história se encerra hoje, ao ingressarmos com um pedido de autofalência na Justiça do Rio Grande do Sul. Foi uma triste, mas necessária iniciativa, diante do difícil cenário do qual nossa empresa foi vítima”, começou ele.

E seguiu: “Sofremos com uma concorrência altamente predatória, com empresas que abriam e fechavam em questão de pouco tempo, praticando preços muito abaixo do mercado”, explicou Antônio Carlos Coelho em nota oficial.

A empresa, através do escritório MSC Advogados, responsável pelo processo, informou uma dívida de R$15 milhões e o encerramento das atividades fez com que 2.500 funcionários perdessem os seus empregos.

❮❯

Qual a maior empresa de vigilância do Brasil?

O Grupo Prosegur é considerada a maior empresa de segurança do Brasil.