EITA
Dívida de R$152 milhões e à beira da falência: Varejista tão popular quanto o Assaí pede socorro
20/08/2024 às 12h38
Uma varejista tão popular quanto o Assaí Atacadista está lutado para não fechar as portas. A empresa tem brigado duramente para sobreviver a uma crise financeira
Não precisa ser um grande especialista no assunto para chegar a conclusão que o setor varejista é um dos que mais movimentam a economia do Brasil. Apesar de todo o sucesso, algumas empresas acabam passando por situações de dificuldade. Nessa matéria, por exemplo, falaremos de um rival do Assaí Atacadista que está à beira da falência.
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Vale lembrar que o setor varejista tem bastante demanda, uma vez que nossa população no Brasil já ultrapassou 200 milhões de pessoas. Apesar disso, é difícil se manter em um mercado tão competitivo. Tanto que abordaremos uma empresa atacadista que vem passando por uma situação bastante complicada e lutando para sobreviver.
De acordo com informações do portal ‘O Jacaré’, a Justiça de Mato Grosso do Sul acatou o pedido de recuperação judicial solicitado pelas empresas do Grupo JChagas. Um de seus donos, é José Chagas dos Santos, suplente do senador Nelsinho Trad (PSD). Isso porque o grupo de supermercados informou que tem dívidas na casa dos R$ 152,4 milhões.
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Vale lembrar que o grupo é composto pela rede de supermercados Chama e Atacarejos Fogo. Dentre as dívidas apontadas pelo grupo estão as obrigações bancárias, que superam o R$ 100 milhões, e R$ 52 milhões em débito com fornecedores. Segundo as empresas, os valores se sobrepõem às suas capacidades financeiras neste momento.
O pedido de recuperação judicial foi aprovado em abril de 2023. O grupo está no mercado há aproximadamente 50 anos e possui 10 unidades, sendo três unidades do Fogo Atacado e sete unidades de Supermercado Chama, cerca de 800 colaboradores diretos, atendendo uma população de aproximadamente 160.000 clientes mensalmente.
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A varejista rival do Assaí Atacadista está presente nas cidades de Naviraí, Iguatemi, Caarapó, Corumbá, Ladário, Maracaju. Conforme informações do portal, na justificativa para a recuperação judicial, as empresas informam que sua crise econômico-financeira teve início em 2020, devido à pandemia de Covid-19, que prejudicou todo o comércio no Brasil.
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
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No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.
Autor(a):
Larissa Caixeta
Prazer, eu sou a Larissa Caixeta e se tem uma coisa que eu amo é escrever sobre os bastidores da TV, e tudo o que acontece pelo mundo. Integro a equipe do TV Foco desde 2023 e falo sobre os mais diversos assuntos por aqui, como famosos, carros, futebol, entre outras curiosidades. Estou sempre antenada aos os últimos acontecimentos e atuo com muito entusiasmo no meu trabalho.