A “classe média” global
22/01/2015 às 20h30
Sinto muito, querida Globo do povo, que tantos bilhões já lucrou com a admiração evangelizadora dos brasileiros por você, mas repetir minisséries é o mais completo sinal de pobreza ou má fé. Ou vocês já notaram que seus concorrentes são pífios e, eloquentemente, decidiram baixar o custo, ou estão antevendo forte crise econômica.
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Quando vimos a Record repetindo “Milagres de Jesus”, ou quando Sílvio nos “cutucou com vara curta” rerererereapresentando “Pantanal”, não imaginamos ver a “grandiosa” chegando nesse ponto. Tudo bem escalar um horário no meio da tarde, mas no período nobre, justamente onde lançavam novelas inéditas, onde as minisséries eram super produções tais como “A Casa das 7 Mulheres”, é caminhada célere para o pântano da nossa TV aberta.
E olha que viemos de um período em que os leitores do site sempre deixaram claro sua indignação por reprises como “Chris”, “Pica-Pau”, novelas mexicanas. Eis que surge o bilionário mundo global apresentando programas que já deveriam ter sido legados ao mundo do Canal Viva.
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Assim como nosso governo comete a gafe de denominar como classe média a família com renda de fome, a Globo se enche de orgulho por tal demonstração de pobreza ou má fé explícita.
“Rede Globo, tudo à REver!”
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Autor(a):
Cleomar Santos
Colunista do TV Foco desde fevereiro de 2011. Acesse o perfil deste colunista no link abaixo: