A compra da Magazine Luiza e o fim de uma das maiores varejistas do Brasil
Relembre o fim de uma das maiores varejistas do mercado brasileiro, após compra escandalosa e surpreendente da Magazine Luiza por mais de 3 bilhões de reais.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Acontece que em dezembro de 2021, a Magazine Luíza finalizou de forma definitiva a compra de uma das maiores plataformas de e-commerce para comprar produtos de tecnologia em geral, a famosa KaBuM, fundada em 2003.
A compra no valor de cerca de 3.5 bilhões de reais foi um dos maiores feitos da empresa, que até o momento de adquirir a KaBuM, havia comprado 21 empresas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O valor total dessa operação foi dividido em três etapas distintas: a primeira, paga à vista, foi de 1 bilhão de reais. A segunda etapa aconteceu pela transferência de 75 milhões de ações do Magalu ao longo de um ano e meio. A terceira irá ocorrer em janeiro de 2024, será de até 50 milhões de ações, e será condicionada ao cumprimento de metas, segundo o portal Jornal Cruzeiro.
No entanto, meses depois da venda, as ações da Magalu derreteram na Bolsa de Valores. Só no primeiro trimestre de 2023, as ações caíram 16%. A empresa teve R$ 391,2 milhões de prejuízo nesse período.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Desse modoX os irmãos fundadores da KaBuM, Thiago e Leandro Ramos, alegaram que foram prejudicados no processo de negociação. Aos R$2.5 bilhões que faltavam viriam de ações do gigante varejista.
Contudo, a Justiça do Trabalho de Limeira extinguiu a ação trabalhista dos fundadores contra o Magalu. A Corte entendeu que a questão deve ser julgada no Tribunal Arbitral. O juiz Pablo Souza Rocha, que deliberou sobre o caso, disse que depois da mudança da Lei Trabalhista os entendimentos que envolvem a questão mudaram.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Qual é a maior varejista do mercado brasileiro?
De acordo com informações do portal Forbes, o Carrefour (CRFB3) é a principal empresa de varejo no Brasil, tendo registrado um faturamento de R$ 108 bilhões no ano de 2022, segundo um estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE