Magalu fez aquisições de gigantes fazendo a varejista superar até nomes renomados do setor como a Casas Bahia e outras; Descubra quais são elas
Talvez você não faça nem ideia, mas desde o início do ano de 2020, a Magazine Luíza, carinhosamente chamada de Magalu, já comprou mais de 20 empresas. De acordo com o portal Exame, somente em agosto do ano de 2019, a gigante varejista anunciou quatro grandes aquisições.
Vale destacar que todas elas fazem parte de um plano maior: criar um ecossistema de negócios no estilo superapp. Ou seja, praticamente a estratégia da todo-poderosa Amazon, fazendo com que a mesma possa superar até mesmo a Casas Bahia, uma das maiores do mesmo segmento.
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Em dez anos, a companhia fundada pelos tios de Luiza Helena Trajano saltou de 20.000 investidores, logo que abriu o capital, para mais de 550.000 acionistas. Além disso, o valor de mercado cresceu 50 vezes e, atualmente, já supera os 150 bilhões de reais.
Outro indicativo dos acertos do Magalu é que as vendas nos canais digitais representam 70% da receita (que somavam os 12,5 bilhões de reais no ano de 2021).
Sendo assim e baseados em informações expostas pelo Exame, separamos 3 dessas grandes aquisições que fizeram a varejista chegar a patamares altíssimos.
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Setembro de 2020 – AiQFome
Em 3 de setembro de 2020, a startup paranaense AiQFome foi integrada ao Magalu para disputar o segmento de delivery de comida, assim como iFood e Rappi.
Novamente, essa aquisição foi pensada para aumentar o poder do superaplicativo, também se associando à carteira digital da companhia, batizada MagaluPay. Mesmo antes da negociação, a plataforma movimentava 700 milhões de reais a cada ano.
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Dezembro de 2020 – Fintech Hub
Antes do fim de 2020, mais precisamente no dia 21 de dezembro de 2020, a Magalu comprou a fintech Hub, fundada por Carlos Wizard em 2012.
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Segundo o portal Exame, o principal objetivo foi integrar novas funcionalidades ao superapp, como: depósitos, transferências, pagamentos, saques, além de serviços como recargas de celular e vale-transporte.
Foram desembolsados 290 milhões de reais para concluir essa negociação, que já incluía 4 milhões de contas digitais.
Julho de 2021- Kabum!
Por fim, em meados do dia 25 de julho de 2021, a Magalu (que, até então, tinha feito 19 aquisições em 17 meses) anunciou a maior negociação desde a sua criação. Isso porque ela pagou 3,5 bilhões de reais pelo Kabum!, plataforma de comércio eletrônico de produtos de tecnologia.
Dias após ela ainda anunciou a compra da Sode, especializada em entregas super-rápidas, realizadas em somente uma hora, e que já prestava serviços ao Magalu.
Vale destacar que, conforme o portal Elas que lucrem, no mesmo dia do anúncio da compra da Kabum, a empresa ganhou R$ 16,5 bilhões em valor de mercado e, segundo um levantamento da Economatica, ela passou de uma avaliação de R$ 159,8 bilhões em 30 de junho daquele mesmo ano, para R$ 176,8 bilhões na mesa.
Com isso, a empresa se tornou a segunda companhia que mais cresceu em valor mercadológico na quinzena, atrás do BTG Pactual.
Qual a origem da Magalu?
A história da Magazine Luiza (Magalu) teve início em 1957, quando Luiza Trajano Donato e Pelegrino José Donato adquiriram uma pequena loja de presentes, em Franca, no interior de São Paulo.
De acordo com a própria empresa, ao escolher um nome para a loja foi criado um concurso em uma rádio local, em que os clientes poderiam dar sugestões. Como a fundadora Luiza Donato se destacava nas vendas e era muito popular na cidade, o estabelecimento ganhou o seu nome.
Durante a trajetória da companhia houve orientação por ciclos de desenvolvimento. O primeiro começou com Luiza Helena Trajano, sobrinha dos fundadores, que assumiu a liderança da organização em 1991. Além dos próximos ciclos, que aconteceram sob os comandos de Marcelo Silva e, desde 2016, de Frederico Trajano.
Vale destacar que o Magazine Luiza já passou pelos ciclos de expansão pelo interior do país, o de entrada no mercado de São Paulo, o de consolidação como grande rede de comércio varejista do Brasil, o ciclo de busca por abrangência regional por meio de aquisições e o ciclo da transformação digital.