Renata Vasconcellos do JN divulgou mais informações sobre o caso crítico que se encontra a Lojas Americanas.
Em uma edição do Jornal Nacional, a âncora do programa, Renata Vasconcellos, informou que a empresa Americanas reconheceu a ocorrência de fraude durante a gestão anterior da companhia. Esse reconhecimento vem após cerca de 5 meses do anúncio inicial de inconsistências contábeis que atingiram uma estimativa de aproximadamente R$ 20 bilhões de reais. Renata Vasconcellos prossegue relatando que um relatório apresentado ao conselho de administração da empresa indicou que o ex-CEO Miguel Gutierrez, três ex-diretores e três ex-executivos foram acusados de falsificar demonstrativos financeiros. Todos esses indivíduos foram afastados de suas funções.
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A Americanas emitiu um comunicado aos acionistas e ao público nesta terça-feira (13), reconhecendo a existência de fraudes na gestão anterior da empresa.
Em meio a um processo de recuperação judicial devido a uma dívida de R$ 42,5 bilhões, a Americanas (AMER3) tomou medidas drásticas nos últimos sete meses, incluindo a demissão de 9.175 funcionários e o fechamento de 72 lojas. Essas demissões representam 4% do total de suas unidades de venda.
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A recuperação judicial foi iniciada em 19 de janeiro e a Americanas tem presença tanto no comércio eletrônico quanto em lojas físicas.
Segundo informações fornecidas pela empresa à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), confirmadas pela Americanas, até 20 de agosto foram realizadas 1.450 demissões e três lojas foram fechadas na semana de 14 a 20 de agosto. A Americanas agora possui um quadro de 33.948 colaboradores diretos e 1.806 estabelecimentos, em comparação com os 43.123 funcionários em 12 de janeiro, quando as “inconsistências contábeis” foram anunciadas.
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A companhia alega que as demissões fazem parte do processo de reestruturação conforme seu plano de transformação e destaca que os números de demissões em agosto são semelhantes aos do mesmo período do ano anterior.
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O Sindicato dos Comerciários do Rio, onde a empresa tem sua sede, registrou 590 homologações desde março, envolvendo funcionários com mais de um ano de vínculo. O sindicato assegura que todos os direitos trabalhistas foram respeitados.
Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio, demonstra preocupação com o grande número de demissões e atribui a responsabilidade à gestão anterior da empresa. Ele enfatiza a necessidade de interromper o ciclo em que os erros dos gestores recaem sobre os funcionários, resultando em perda de empregos.
Um relatório elaborado por assessores jurídicos em junho, que tem acompanhado a Americanas durante sua recuperação judicial, revelou que as demonstrações financeiras da empresa foram alvo de fraude por parte da diretoria anterior. Essa situação está sendo investigada pela CVM, Polícia Federal e uma CPI em Brasília.
Qual a estratégia das Lojas Americanas?
De acordo com Marchioni, a estratégia atual da Americanas é oferecer produtos que satisfaçam as demandas de seus clientes, a preços mais competitivos em comparação com os concorrentes. Essa abordagem se destaca pelo modo como a empresa opera, tratando seus clientes como a figura principal.
Informações retiradas do site Correio de Minas.