MARTELO BATIDO
Fechamento de 100 lojas, demissão em massa e +: 3 decadências das Casas Bahia e anúncio em jornal da Globo
10/12/2023 às 8h30
Casas Bahia enfrenta mudanças e atinge funcionários e lojas
As Casas Bahia são uma das principais varejistas que operam no país. Por conta disso, a empresa e referência no mercado e tem milhões de clientes fiéis nos quatro cantos do Brasil. Mas, hoje vamos falar de uma decisão da dona da gigante.
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Para quem não sabe, as Casas Bahia pertence ao grupo Via, que também é dona da Ponto (antigo Ponto Frio). E afim de melhorar os negócios, a empresa comentou sobre uma decisão que afeta lojas e funcionários.
Conforme informações do G1, portal de notícias da Globo, em agosto desse ano, a empresa anunciou que ainda em 2023, iria fechar até 100 lojas e ainda ocasionar uma demissão em massa de pelo menos 6 mil funcionários.
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A companhia estava visando ter uma redução de até R$ 1 bilhão em estoques neste ano e pretendia adotar mudanças na forma de captação de recursos para financiar o crediário (uma forma de pagamento oferecida aos clientes).
Renato Horta Franklin, presidente da Via, comentou na ocasião sobre a estratégia adotada. “Esse ajuste das 100 lojas vai trazer uma liberação de estoques de R$ 200 milhões”, disse ele. Conforme o G1, a alteração do modelo de negócios ocorre depois de uma mudança na alta gestão da companhia durante o segundo trimestre deste ano.
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O QUE A EMPRESA ESTÁ VISANDO?
A terceira parte da mudança, Franklin esclareceu que a companhia já tinha uma estratégia de crescimento focada nas vendas pelos meios digitais, além da abertura de novos canais, da expansão de lojas e de aposta em fintechs.
“Nós entendemos que isso tudo foi feito. Construímos uma super plataforma, e ela já é grande. Então, entre investir para crescer mais essa plataforma ou pegar e rentabilizar o que tenho aqui, preferimos ganhar dinheiro com o que tem aqui”, disse ele.
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É válido esclarecer, que a Via tem atualmente 50% de sua exposição de crédito ligada aos crediários. Dessa forma, quando um cliente compra um produto no carnê parcelado, a Via adianta os valores a serem recebidos junto a bancos e depois devolve, com juros, quando o cliente terminar de pagar.
Então, a ideia é mudar. E desde agosto, o plano é colocar a carteira de crediário no mercado de capitais por meio de fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) e cessão da carteira de crediário ao FIDC.
“Quando eu começo a tombar isso para uma estrutura de FIDC eu tenho uma liberação de limites de crédito da ordem de R$ 5 bilhões ou mais. E aí posso usar esse limite para outras finalidades dentro da companhia, e o meu crediário está sendo financiado via mercado de capitais de forma direta”, disse um dos responsáveis pela Via ao G1.
Autor(a):
Larisse Oliveira
Eu sou Larisse Oliveira, sou graduanda em Engenharia Ambiental, pelo Instituto Federal do Ceará. Escrevo sobre o mundo dos famosos desde 2019 e amo cobrir o mundo da televisão, em especial programas de TV. Faço matérias aos finais de semana e atualizo o público sobre tudo que está rolando na TV e nas redes sociais dos queridinhos do momento. Email: [email protected]