Casas Bahia enfrenta mudanças e atinge funcionários e lojas
As Casas Bahia são uma das principais varejistas que operam no país. Por conta disso, a empresa e referência no mercado e tem milhões de clientes fiéis nos quatro cantos do Brasil. Mas, hoje vamos falar de uma decisão da dona da gigante.
Para quem não sabe, as Casas Bahia pertence ao grupo Via, que também é dona da Ponto (antigo Ponto Frio). E afim de melhorar os negócios, a empresa comentou sobre uma decisão que afeta lojas e funcionários.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Conforme informações do G1, portal de notícias da Globo, em agosto desse ano, a empresa anunciou que ainda em 2023, iria fechar até 100 lojas e ainda ocasionar uma demissão em massa de pelo menos 6 mil funcionários.
A companhia estava visando ter uma redução de até R$ 1 bilhão em estoques neste ano e pretendia adotar mudanças na forma de captação de recursos para financiar o crediário (uma forma de pagamento oferecida aos clientes).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Renato Horta Franklin, presidente da Via, comentou na ocasião sobre a estratégia adotada. “Esse ajuste das 100 lojas vai trazer uma liberação de estoques de R$ 200 milhões”, disse ele. Conforme o G1, a alteração do modelo de negócios ocorre depois de uma mudança na alta gestão da companhia durante o segundo trimestre deste ano.
O QUE A EMPRESA ESTÁ VISANDO?
A terceira parte da mudança, Franklin esclareceu que a companhia já tinha uma estratégia de crescimento focada nas vendas pelos meios digitais, além da abertura de novos canais, da expansão de lojas e de aposta em fintechs.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Nós entendemos que isso tudo foi feito. Construímos uma super plataforma, e ela já é grande. Então, entre investir para crescer mais essa plataforma ou pegar e rentabilizar o que tenho aqui, preferimos ganhar dinheiro com o que tem aqui”, disse ele.
É válido esclarecer, que a Via tem atualmente 50% de sua exposição de crédito ligada aos crediários. Dessa forma, quando um cliente compra um produto no carnê parcelado, a Via adianta os valores a serem recebidos junto a bancos e depois devolve, com juros, quando o cliente terminar de pagar.
Então, a ideia é mudar. E desde agosto, o plano é colocar a carteira de crediário no mercado de capitais por meio de fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) e cessão da carteira de crediário ao FIDC.
“Quando eu começo a tombar isso para uma estrutura de FIDC eu tenho uma liberação de limites de crédito da ordem de R$ 5 bilhões ou mais. E aí posso usar esse limite para outras finalidades dentro da companhia, e o meu crediário está sendo financiado via mercado de capitais de forma direta”, disse um dos responsáveis pela Via ao G1.