Empresa queridinha das mães está prestes a falir
Uma empresa que a maioria das matriarcas de família amam está prestes a falir. A Tupperware, que se tornou um fenômeno no país por conta dos seus potes super duradouros, não anda bem das pernas.
A própria empresa informou que corre o risco de fechar as portas. Em abril, as ações da gigante norte-americana despencaram na Bolsa de Valores. A queda dessa gigante não apenas mancha o legado de quase 80 anos de história, como também pode afetar a renda de quase três milhões de pessoas que são revendedoras.
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Mesmo com a ascensão das vendas online, aquele jeitinho brasileiro de chegar de porta em porta vendendo os potinhos resistentes não está longe de acabar. Ao menos, não no mercado brasileiro.
QUAL O TAMANHO DA TUPPERWARE NO BRASIL?
Aqui, segundo o jornal O TEMPO, ao menos 3,5 milhões de brasileiros trabalham revendendo Tupperware e eles garantem que as vendas ainda estão super aquecidas. De acordo com informações da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), o mercado cresceu muito.
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“Na pandemia, o mercado cresceu bastante, porque as pessoas ficaram em casa, perderam seus empregos e recorreram à venda direta como uma fonte para gerar recursos. É um mercado que já se digitalizava antes da pandemia e, hoje, temos uma parcela maior de pessoas trabalhando pelo WhatsApp e pelas mídias sociais, disse a presidente da associação, Adriana Colloca.
Além disso, a professora do Núcleo de Varejo da (Escola Superior de Propaganda e Marketing) ESPM, Tania Miné, disse que vendas diretas é um fator social no Brasil.
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“Ele tem uma questão social importante. As pessoas compram da vizinha porque ela vive disso e querem ajudar. A venda direta proporciona uma fonte de renda para muitas famílias, em geral para mulheres”, disse. E vale destacar que 58% dos profissionais que trabalham com esse modelo, são mulheres.