Se arrependeu
“Era retardada”: A estrela da Globo, arrependida, que passou a vender salgados para conseguir sobreviver
09/06/2023 às 17h46
Uma das grandes estrelas da Globo, que disse que era ‘retardada’ e hoje em dia vende salgados para sobreviver
Nos anos 70 uma atriz da Globo virou estrela nas famosas ‘pornochanchadas’, gênero do cinema que misturava contos eróticos com sarcasmo e ironia, foi um marco para a televisão brasileira.
Quem nunca acompanhou Simone Carvalho pelos filmes eróticos, pode conhecer ela pelos sucessos que ela estrelou na Globo pouco tempo depois.
Ela tinha tudo para ser a maior da geração da Globo, mas uma escolha errada mudou tudo e hoje ela vive no arrependimento do que poderia ter sido.
Aos 17 anos começou sua ascensão meteórica. Ela viu em um anúncio de jornal que o o diretor Cláudio Cunha estava a procura de uma jovem bonita e com ar inocente para atuar no filme Amada, ela foi fazer o teste e conseguiu a vaga.
Curiosamente em 1977 ela se tornou esposa do diretor. Por conta do amado, ela estrelou alguns longas, como Sábado Alucinante (1979), O Gosto do Pecado (1980) e Profissão: Mulher (1982). Ela foi estrela também bem sucedida na peça O Analista de Bagé.
Em 1979 ela chegou a Globo para viver Belinha na novela Cabloca (1979). Com Kadu Moliterno, eles formaram um dos casais destaques da trama e caíram nas graças do público.
O destaque fez ela ainda estrelar as novelas Coração Alado (1980), Olhai os Lírios do Campo (1980), O Amor é Nosso (1981) e Paraíso (1982).
COMO ACABOU A CARREIRA DE SIMONE CARVALHO?
No auge da sua carreira ela resolveu desistir de tudo para entrar a Igreja Evangélica. Ela virou pastora e um tempo depois se decepcionou com a igreja.
Tentou retomar a carreira de atriz mas sem tanta expressão, fez Tocaia Grande (1995), na Manchete. E atuou em Canoa do Bagre (1997) e Do Fundo do Coração (1998), ambas na Record.
Ao jornal Extra, ela se mostrou arrependida. “Eu já era conhecida, mas fiquei triste de ser esquecida na época. A pessoa até perguntou se eu queria fazer mal pra alguém. Eu disse que não. Talvez eu tenha falado ‘poxa, se é pra marcar uma volta, que seja num papel principal’. Foi nessa época”, explicou.
“Infelizmente eu tinha essa cabeça boba, pequena e vaidosa. Queria permanecer na TV e fiz o trabalho. Eu era uma retardada, isso tudo é falta de Deus”, completou. Atualmente ela vende salgados para sobreviver.
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Autor(a):
Bruno Zanchetta
Prazer, sou Bruno Zanchetta, formado em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo. O Jornalismo é a minha vida e está presente nas 24 horas do meu dia.Faço matérias diversas sobre carros luxuosos, veículos impressionantes e até sobre coleções curiosas Email: [email protected]