Empresas de plano de saúde fecharam as portas após forte crise na economia do Brasil
Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações podem levar ao fim de um grande empreendimento. Dessa vez, por exemplo, falaremos a respeito de uma triste crise que acabou causando a falência de 55 planos de saúde no Brasil.
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No ano de 2016, o Correio Braziliense publicou uma matéria especial para falar sobre o assunto. Na ocasião, foi mostrado um levantamento feito pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), que mostrou uma queda drástica no número de planos de saúde ativos no país.
Para se ter uma pequena dimensão da gravidade, no primeiro semestre de 2016, 55 empresas encerraram as atividades. Ou seja, 6,4% das companhias do setor saíram do mercado. Na época, os planos de saúde ficaram sem condição de operar devido à crise econômica.
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Isso porque a crise aumentou o desemprego e diminuiu a renda. Dessa forma, os clientes não estavam conseguindo arcar com os altos reajustes das mensalidades. Além disso, o levantamento mostrou que no mesmo os planos de saúde tinha perdido 1,6 milhão de consumidores.
Ainda segundo informações da matéria do Correio Braziliense, os consumidores que tinham condições de continuar pagando o plano, estavam tendo dificuldades para encontrar uma nova prestadora de serviço que oferecesse condições equivalentes de atendimento e de preço.
Como funciona a portabilidade de clientes?
Pelas regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os clientes de uma operadora que fecha as portas podem ser transferidos para outra em melhor situação. Muitas vezes, porém, as grandes operadoras do setor se recusam a fazer isso alegando que as carteiras têm alto índice de inadimplência.
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