Siga o canal TVFOCO no WhatsApp

Queridinho

Calote de R$20 bilhões e prisão: A falência de Banco queridinho do Brasil confirmada pela Band após 52 anos

14/08/2024 às 17h52

Por: Bruno Zanchetta
Imagem PreCarregada
Falência de banco (Foto: Reprodução/ Internet)

Um dos mais famosos do Brasil teve fim oficializado com calote de R$20 bilhões e prisão confirmada pela Band

Um banco dos mais tradicionais do Brasil teve um triste fim anunciado após virar um queridinho no boca a boca dos brasileiros por um simples motivos: idolatria.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas o público não idolatrava o banco em si, eles idolatravam quem o representava: Ayrton Senna, um dos, se não o maior, piloto brasileiro da história da Fórmula 1, que morreu no trágico acidente em 1994 tirando precocemente a vida do piloto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ayrton Senna era o garoto propaganda do Banco Nacional, o boné azul com o símbolo vermelho virou marca entre os brasileiros e aonde você passa, se tem esse boné, é relacionado ao banco.

Segundo informações da Band, Banco Nacional nasce como Banco Nacional de Minas Gerais, fundado em 1944 por José de Magalhães Pinto e seu irmão Valdomiro de Magalhães Pinto. José foi um importante político mineiro, sendo inclusive governador de Minas – o estádio do Mineirão leva seu nome. Economista, Magalhães Pinto e o irmão levaram o banco ao sucesso. 

LEIA TAMBÉM:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em 1958, o Banco Nacional de Minas Gerais incorpora o Banco Sotto Maior. Em 1970, um passo para o “gigantismo”: a instituição mineira adquire e incorpora o Banco da Grande São Paulo, antigo Banco F. Munhoz, famoso pelos cofrinhos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com a aquisição, o banco de Minas de fato se torna nacional: a instituição chega a 400 agências e mais de 40 mil funcionários. Em 1972, a mudança no nome chega, retirando a identidade de Minas e se tornado o famoso Banco Nacional. 

COMO ACABOU O BANCO NACIONAL?

Após essa era de ouro da instituição, o final dos anos 1980 e início dos anos 1990 foram complicados para o Nacional. Segundo BC, foi adotada uma “contabilidade fictícia” para tentar maquiar os problemas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Já em 1995, o BC teve que intervir no Nacional. Os gestores foram afastados e em uma auditoria o BC identificou a existência de 652 contas fictícias com saldo cinco vezes maior que o valor do patrimônio líquido.

Em 1996, o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional ajudou o BC no processo de falência da instituição. Ele foi dividido em dois, sendo pedaços bom e ruim – o pedaço bom (good bank) foi vendido para o Unibanco na época.

Segundo o sindicato dos bancários do Rio de Janeiro, o Nacional tinha um saldo devedor de R$ 20,659 bilhões do dinheiro público que recebeu do Proer. O chamado pedaço ruim seguiu com a família Magalhães Pinto.

No ano seguinte, o Ministério Público Federal acusou 33 pessoas por fraude na administração, incluindo o controlador Marcos Magalhães Pinto. Ele foi condenado a 28 anos de prisão. Em 2011, a pena foi extinta.

🚨 Vai desistir? Raquel usa tática de Davi + Ana Furtado detona a Globo + Mãe da Deolane liberada da cadeia?  

Ayrton Senna
Banco Nacional
falência

Prazer, sou Bruno Zanchetta, formado em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo. O Jornalismo é a minha vida e está presente nas 24 horas do meu dia.Faço matérias diversas sobre carros luxuosos, veículos impressionantes e até sobre coleções curiosas Email: [email protected]

Botão de fechar
Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.