Clientes são surpreendidos ao descobrir quem um dos maiores supermercados do país, que batia de frente com Carrefour, luta para fugir da falência
Em um episódio que agitou o setor de varejo, a falência de um dos maiores concorrentes do Carrefour tem deixado um rastro de prejuízos milionários e preocupação entre credores e consumidores.
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O supermercado, que por anos disputou a liderança no mercado brasileiro, fechou suas portas de forma abrupta, pegando muitos de surpresa e levanta questionamentos sobre a gestão financeira e a sustentabilidade de grandes redes no país.
O Supermercado Veneza, começou como um pequeno empreendimento familiar.
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Inicialmente, a loja oferecia produtos básicos e frescos, conquistando a confiança da comunidade local. Com o passar dos anos, o supermercado expandiu suas operações, abrindo novas filiais em diferentes bairros da cidade.
A década de 1990 foi marcada por um crescimento significativo, impulsionado pela economia estável e pelo aumento do poder de compra da população. Localizado em Diamantino, a 180 km de Cuiabá, o estabelecimento é um dos mais tradicionais da região e conta com milhares de clientes.
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O declínio
Em 2001, o Supermercado Veneza enfrentou sua primeira grande crise financeira devido à desvalorização do real e ao aumento dos custos operacionais. A empresa teve que fechar algumas filiais e reduzir seu quadro de funcionários para se manter competitiva.
Apesar das dificuldades, a administração conseguiu reestruturar as operações e estabilizar as finanças nos anos seguintes.
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A crise de 2008 foi outro golpe duro para o Supermercado Veneza. A recessão global afetou o consumo e a confiança dos consumidores, resultando em uma queda nas vendas.
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A empresa adotou medidas de austeridade, como a renegociação de contratos com fornecedores e a implementação de programas de fidelidade para atrair clientes. Essas estratégias ajudaram a mitigar os impactos da crise, mas a recuperação foi lenta e gradual.
Em 2015, o Supermercado Veneza enfrentou uma nova crise, desta vez causada pela recessão econômica no Brasil.
Segundo a JM Online, a inflação alta e o desemprego crescente reduziram o poder de compra dos consumidores, afetando diretamente as vendas. A empresa teve que fechar mais algumas filiais e focar em um modelo de negócios mais enxuto e eficiente.
A introdução de marcas próprias e a diversificação de produtos foram algumas das estratégias adotadas para sobreviver ao período difícil.
A situação piorou em 2020 com a pandemia de COVID-19. As restrições de circulação e o medo do contágio afastaram os clientes das lojas físicas. O Supermercado Veneza teve que se adaptar rapidamente ao novo cenário, investindo em plataformas de e-commerce e serviços de entrega.
Apesar dos esforços, a empresa não conseguiu evitar a queda nas receitas e teve que solicitar recuperação judicial em 2021 para reestruturar suas dívidas.
Falência
Atualmente, de acordo com o portal Folha Max, o Supermercado Veneza está em um processo de recuperação. Empresa acumula dívidas de pouco mais de R$ 1 milhão.
A administração tem focado em melhorar a experiência do cliente, tanto nas lojas físicas quanto online. Investimentos em tecnologia e treinamento de funcionários têm sido prioridades para garantir um atendimento de qualidade.
Além disso, parcerias com produtores locais têm ajudado a oferecer produtos frescos e de qualidade a preços competitivos.
O Carrefour é dono do Atacadão?
Sim, o Atacadão pertence ao Grupo Carrefour. O Carrefour adquiriu o Atacadão em 2007 por R$ 2,2 bilhões.
Desde então, o Atacadão tem sido uma das principais marcas do grupo, operando como a maior rede de atacado do Brasil e expandindo sua presença em diversas cidades do país.