Veja os bastidores da falência devastadora de empresas milionárias e comunicado sincero: “Nenhum investidor”
No dinâmico cenário da mobilidade, empresas que alcançaram um rápido crescimento enfrentam por vezes, um desfecho amargo, surpreendendo até mesmo seus clientes fiéis.
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A situação se torna ainda mais complexa quando se trata do mercado brasileiro de bicicletas elétricas, setor em ascensão que agora compartilha espaço com gigantes do setor automobilístico, como a Honda.
Nesse contexto, duas renomadas empresas do setor de bicicletas que ganharam destaque dentro e fora do Brasil enfrentaram desfechos que você precisa conhecer; veja a seguir!
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Empresa pediu a própria falência e deixa recado de despedida
A Vela Bikes, após seis anos de operação, pediu sua própria falência, encerrando as atividades no Brasil.
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A empresa atribui as complicações ao impacto da pandemia de Covid-19, que resultou em uma substancial queda nas vendas de bicicletas elétricas.
A situação se agravou em novembro de 2023, com a falta de compreensão e alinhamento de interesses entre os primeiros investidores.
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“Nenhum investidor se dispôs a apoiar o negócio numa situação de risco e necessidade de recursos que temos mensalmente.”, detalhou.
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Diante da ausência de apoio financeiro e da necessidade urgente de recursos, a Vela optou por encerrar as operações e requerer a falência.
“A única alternativa, como forma de proteger os funcionários e minimizar os problemas para os nossos clientes, foi encerrar as operações e entrar com o pedido de falência”, explicou no comunicado.
Empresa com R$630 milhões em caixa teve falência decretada
Outro episódio marcante é a falência abrupta da VanMoof, uma startup com nada menos que R$630 milhões em caixa.
Reconhecida por suas bicicletas de design minimalista e tecnologia avançada, a VanMoof experimentou uma trajetória curta devido a inúmeros fatores.
Dentre eles, erros de projeto, preços abaixo do custo para ganhar mercado e a competição acirrada no setor tornou a situação da empresa insustentável, informou a exame.
Além disso a VanMoof, assim como outras fabricantes, enfrentava um problema que ainda está em fase de compreensão e resultou até mesmo em mortes: as baterias que pegam fogo.
A empresa enfrentou a competição acirrada do setor, e seu colapso evidencia os riscos associados à inovação tecnológica e à crescente preocupação com a segurança das baterias de íon-lítio.
A VanMoof declarou falência em 18 de junho de 2023. A complexidade do negócio, somada aos incidentes de incêndios relacionados a baterias, levou à liquidação da empresa.
Por que as baterias elétricas podem pegar fogo?
As baterias de íon de lítio são amplamente utilizadas em veículos elétricos, incluindo bicicletas elétricas, devido à sua alta densidade de energia.
No entanto, elas apresentam riscos de incêndio associados a condições inadequadas de carga, como sobrecarga ou uso de carregadores incompatíveis.
Além disso, danos físicos e defeitos de fabricação podem levar ao superaquecimento e, eventualmente, ao risco de incêndio.