A falência de 3 empresas gigantes
Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações podem levar ao fim de um grande empreendimento. Tanto que dessa vez falaremos sobre a falência de uma rival da Volkswagen, uma gigante de shopping e outra grande loja.
Começaremos falando sobre a rival da Volkswagen. A montadora em questão que fechou as portas foi a Chrysler no ano de 2009. De acordo com informações do portal SeDEP, a empresa declarou falência, após as negociações entre o Departamento do Tesouro e os credores chegar ao fim, com um comunicado feito pela Casa Branca, dos Estados Unidos.
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Segundo o jornal ‘Detroit Free Press’, a conversa que contou com o consórcio de 46 bancos e fundo de investimentos na época, dos quais a montadora devia certa de 7 bilhões de dólares, não chegaram a um acordo final. Vale lembrar que nem mesmo a ajuda que a rival da Volkswagen recebeu do governo dos EUA foi suficiente para salvá-los da crise.
Outra empresa que teve a falência decretada foram as livrarias Saraiva. Segundo informações do portal InfoMoney, a Justiça de São Paulo tomou a decisão em outubro de 2023, em meio ao processo de recuperação judicial, por causa de uma dívida de R$ 675 milhões.
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Na decisão, o juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho indicou que foi descumprido o plano de recuperação judicial e determinou a suspensão de ações e execuções contra a empresa, além da apresentação da relação de credores. Isso porque a empresa havia declarado autofalência.
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Além da livraria Saraiva, que era a gigante de shopping, outra loja também fechou as portas. Trata-se de uma mega loja de roupas, que teve sua falência confirmada com R$ 244 milhões de dívidas. Trata-se da Amaro. No dia 22 de março de 2023, a rede entrou com um pedido de recuperação extrajudicial na 3º Vara de Falências e Recuperação Judicial de São Paulo.
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Isso porque, a mega loja de roupas possuí dívidas de R$ 244,5 milhões, sendo R$ 151,8 milhões bancárias e R$ 92,8 milhões com fornecedores. De acordo com a Amaro, a “crise é passageira” e decorre da alta taxa de juros, avanço da inflação no Brasil e piora no consumo.
O que a empresa alegou para justificar a crise?
De acordo com um pronunciamento da Amaro, os diretores realizaram um acordo com seus principais credores para definir o plano de restauração. “Em um cenário de juros extremamente altos e retração de crédito, especialmente para o varejo, a Amaro protocolou um plano de recuperação extrajudicial como parte do processo de reestruturação do negócio”, diz a nota.