Empresas gigantes e famosas que perderam espaço para a concorrência e tiveram falência decretada
Muitas empresas surgem, fazem sucesso, alcançam o auge e às vezes somem do mapa como se nunca tivessem existido. Quando um empreendimento decreta falência tende a assustar os consumidores.
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Mas, muitas das vezes é um caminho esperado dado que a empresa não estava cumprindo com o que pede o mercado e acabou se perdendo. Para se manter no auge, é necessário saber inovar e está sempre por dentro do que o público consome. E hoje vamos falar de 5 empresas que não inovaram. As informações são do site Alexandre Sparda.
KODAK
Abrimos nossa lista citando a poderosa Kodak, que por anos foi símbolo de câmeras perfeitas e mesmo com seu poderio, teve a falência decretada. Mas, calma, que ela conseguiu se reerguer. Nos anos 2000, a Kodak já enfrentava dificuldades financeiras, e em 2012, entrou em falência. Sua falência ocorreu em 2012, mas sua queda começou anos antes.
Ela foi a primeira a fabricar câmeras digitais, mas, não lançou, pois acreditava que isso iria atrapalhar os seus negócios com filmes. Enquanto isso, outras câmeras digitais passavam a se tornar cada vez mais populares. Assim, empresas como a Fujifilm e a Canon, aproveitaram a brecha de mercado deixada pela Kodak e investiram no segmento. Após crise e falir, ela se reergueu, mas não alcançou mais o auge.
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BLOCKBUSTER
Nossa segunda da lista é a Blockbuster, que era uma empresa americana conhecida por locação de vídeos. Ela foi fundada em 1985, e logo se expandiu e se tornou uma das principais redes de locadoras de vídeo do mundo, com mais de 9000 lojas.
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Com variedade de filmes e programas de TV para locação, incluindo lançamentos e títulos clássicos, ela tinha muitos clientes. Ela também oferecia serviços on-line, como a possibilidade de locação de todos os seus títulos pela internet, que eram entregues fisicamente na casa do locador por correio.
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Mas, a Blockbuster não acreditou que o consumo de conteúdo via streaming, que dava sinais de que iria vingar, iria se tornar tão popular, por conta dos avanços da internet banda larga. A decisão de seguir apenas com lojas físicas seria sua ruína, pois, uma grande concorrente iria aproveitar a tecnologia e essa gigante era ninguém menos que a Netflix.
Assim, nos anos 2000, a Blockbuster passou a enfrentar dificuldades financeiras, e em 2010, decretou falência. Em2013, após inúmeras tentativas de recuperação, fechou suas portas.
SEARS
Agora vamos falar, da Sears que começou como uma gigante loja de relógios e joias, e logo se expandiu para incluir em seu portfólio uma variedade de produtos, como roupas, eletrônicos, móveis e ferramentas.
Ela também era conhecida por sua marca de private label, Kenmore, que vendia produtos como eletrodomésticos e ferramentas, comercializados por uma rede própria de lojas de departamentos e uma divisão de catálogos de venda por correspondência.
O erro da empresa foi se concentrar apenas em lojas físicas e não expandir os negócios para o mundo online. Enquanto isso, os concorrentes se aproveitaram e fizeram todo esse processo. Além disso, teve também o aumento da venda de produtos personalizados pelos seus concorrentes, prática que a Sears também não buscou se adaptar.
No ano de 2010, a Sears passou a sinalizar dificuldades financeiras e em 2018, entrou em falência. Em 2019, a empresa fechou boa parte de suas lojas e seus negócios foram vendidos.
NOKIA
Nossa lista ainda tem uma gigante dos celulares, a Nokia. Ela se tornou uma das principais fabricantes de telefones celulares no mundo, alcançando uma participação de mercado de cerca de 40% em 2007, ficando conhecida mundialmente por seus smartphones modelos Nokia Lumia e o Nokia N-series, líderes de mercado.
Mas, enquanto ela focava em celulares baseados em Symbian, suas rivais, como a Apple e a Samsung, lançavam smartphones baseados em sistemas operacionais mais versáteis como iOS e Android, que permitiam a criação de aplicativos por qualquer desenvolvedor.
Com a perda de marketshare, em 2011, a Nokia enfrentou grandes dificuldades financeiras, vendeu sua divisão de telefones celulares para a Microsoft. Em 2016, decretou falência.
BLACKBERRY
Fechamos nossa lista falando da BlackBerry, que é uma empresa canadense que foi fundada em 1984 como Research In Motion (RIM), que se especializou no desenvolvimento de dispositivos móveis e software de comunicação eletrônica, incluindo smartphones, tablets e seus sistemas operacionais.
A empresa se tornou popular por conta dos seus smartphones com teclado QWERTY, que eram populares devido à sua facilidade de digitação. Junto aos dispositivos, também eram oferecidos serviços de comunicação como o BlackBerry Messenger (BBM), um dos primeiros aplicativos de mensagens instantâneas para smartphones.
Mas o diferencial da BlackBerry, era seu sistema de segurança. Mas, com o tempo, as concorrentes investiam em tecnologia e a BlackBerry seguia seus modelos com teclado. Ela foi perdendo espaço e em 2010, enfrentou uma grande crise. Em 2013, a empresa cortou cerca de 40% de sua força de trabalho.
Após esforços, em 2016 anunciou que deixaria o mercado de smartphones. Em 2019, a BlackBerry vendeu sua divisão de software e serviços para a BlackBerry Limited, uma companhia de segurança cibernética.
QUAL EMPRESA ESTÁ SOFRENDO COM RECUPERAÇÃO JUDICIAL?
Temos uma empresa que não decretou falência, mas, está na luta para evitar isso. Trata-se da Americanas, que hoje vive um momento delicado e está de recuperação judicial. O mercado espera que ela se recupere. Conforme informações do G1, a gigante teve um rombo de mais de 20 bilhões e depois foi exposto que a cifra poderia chegar na casa dos R$ 40 bilhões.