Para quem gosta de conflitos e altos barracos, o melhor programa para assistir nesse momento é a sétima temporada de “A Fazenda”. As brigas são tão constantes e vem de todos os lados que certamente tem dado trabalho para edição do programa, que teve de se desdobrar para direcionar o telespectador para uma briga quando no mesmo momento acontecia várias. Na última segunda-feira, em dia de votação, teve peões descontrolados, muita gritaria e dedo na cara. Para se ter noção, nem ao menos o Britto conseguiu falar com os pões, o apresentador foi simplesmente ignorado em pleno programa ao vivo, acontecimento histórico no reality.
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A confusão não aconteceu apenas com os participantes, houve muitas falhas por parte da produção, em certo momento Britto falou “vamos escrever menos no TP (teleprompter) e conversar mais aí que dá certo”. Programa ao vivo é assim mesmo, o “BBB” que faz parte do padrão global é rei de gafes, quando o assunto é reality show.
A roça foi formada por Heloisa, Diego Cristo e Roy. Nessa terça foi dia de prova do fazendeiro (que teve como vencedor Diego) e a sensação que tivemos como telespectador é que a produção está realmente contendo gastos (devido ao fracasso comercial da atração). Os três roceiros tiveram que fazer a prova em tempos diferentes, por que só havia apenas uma prova montada, diferente das outras edições, em que geralmente montavam 3 circuitos idênticos e os peões faziam todos ao mesmo tempo.
Quem assistiu ficou incomodado ao ver uma prova em que o tempo era determinante para vitória, e nem ao menos cronômetro havia na tela. O objetivo ninguém entendeu, mas como reality show nesse formato são o tempo todo acusados de serem manipulados, toda transparência é bem vinda. Se foi para conter gastos não temos certeza, mas ao ver mais de 18 minutos de provas na tela, com participantes fazendo absolutamente os mesmos movimentos, nos lembrou da estreia, e bateu novamente aquele tédio e a vontade de mudar de canal.
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