Renato Aragão, intérprete de Didi, tem uma fortuna tão grande que até hoje é responsável pelo sucesso da Record na teledramaturgia
Intérprete do personagem Didi Mocó há 51 anos, Renato Aragão é dono também de uma fortuna invejável, devido ao sucesso de seu trabalho e o tempo que passou na TV Globo. O artista também tem uma relação surpreendente com a Record, que muitas pessoas podem não imaginar e que traz lucros milionários à emissora dos bispos.
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Atualmente, as novelas da Record são gravadas no Casablanca Estúdios, que se chamava Recnov na época em que grandes produções como “Caminhos do Coração” e “Os Mutantes” foram ao ar. As cidades cenográficas ficam no bairro de Vargem Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, e já chegaram a acomodar os palcos dos programas de Xuxa no canal.
O que muita gente pode não saber é que Renato Aragão foi dono dos estúdios que hoje em dia fazem parte da teledramaturgia da Record. Foi lá que o humorista gravou os filmes dos Trapalhões entre 1977 e os anos 2000. Para se ter uma ideia, foram 43 filmes envolvendo o grupo de comediantes.
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Quando a emissora dos bispos comprou os estúdios, o contrato valeria por pelo menos 5 anos e levaria R$ 5 milhões por ano aos cofres da empresa. De acordo com Patrícia Kogut, do jornal O Globo, a primeira novela gravada naqueles moldes seria “Terra Prometida”, que foi a aposta do canal após o término de “Escrava Mãe”.
MILIONÁRIO
Principal nome dos Trapalhões, Renato Aragão tem uma fortuna avaliada em R$ 180 milhões, de acordo com o TVbook. Outras fontes mais confiáveis não foram encontradas, mas é de conhecimento geral que o veterano possui muito dinheiro, mesmo porque foi responsável por inúmeros programas humorísticos ao longo da carreira.
CONFLITOS
O destaque do profissional foi tão grande que até hoje existem rumores de que outros integrantes dos Trapalhões sofreram com a desvalorização causada pelo prestígio ao intérprete de Didi. Em 1983, os problemas de convivência entre o grupo ficaram evidentes e Mussum e Zacarias deixaram a empresa de Renato Aragão.
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Os dois acusaram o colega de não repartir os lucros de forma justa e igual, por isso abriram a produtora Demuza. Na época, a Globo precisou se virar para arranjar trabalho para cada um dos trapalhões. Dedé, Mussum e Zacarias participavam de atrações como “A Festa é Nossa” e o Didi continuava recebendo convidados no programa que o tornou famoso.
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