Anvisa precisou barrar macarrão contaminado
Uma marca de macarrão amada por muitos brasileiros, certa vez precisou ser arrancada da prateleira pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na ocasião, o motivo para a retirada obrigatória chocou a todos.
Segundo divulgado no Portal da Anvisa, e exposto pelo G1 em 22 de setembro do ano passado, o macarrão da marca Keishi, da Bbbr Indústria e Comércio de Macarrão com fabricação entre 25 de julho e 24 de agosto de 2022, teve que ser recolhido das prateleiras por conta da sua produção ter sido feita com uma substância tóxica.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Conforme divulgado pela Anvisa, a empresa usou o aditivo alimentar propilenoglicol, da marca Tecno Clean Industrial Ltda. Após uma inspeção foi identificado que a empresa adquiriu e usou a substância contaminada como ingrediente na linha de produção de suas massas.
Cabe lembrar, que no começo de setembro do ano passado, o G1 divulgou que Anvisa havia determinado o recolhimento e proibição da comercialização, distribuição, manipulação e uso de dois lotes do propilenoglicol (AD5035C22 e AD4055C21) contaminados por etilenoglicol, uma substância tóxica.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O QUE DISSE A EMPRESA EM COMUNICADO APÓS O OCORRIDO?
Em nota divulgada em setembro de 2022, a Keishi afirmou que sempre prezou pelo controle rigoroso da qualidade de seus produtos:
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Reajuste de 5,25%: Canetada antes de Haddad garante salário mínimo de R$1656 à lista de CLTs em 2025
● Decisão do Banco Central confirma o que acontecerá com quem tem R$1000 na poupança Bradesco hoje (23)
● Isenção colossal e +1 benefício: Nova lei do IPVA chega com mudança histórica a lista de CPFs em 2025
“A Keishi sempre primou pelo controle rigoroso da qualidade de seus produtos.”, iniciou. Neste episódio, a Anvisa proibiu a comercialização dos produtos fabricados no período de 25/jul/2022 a 24/ago/2022, com uso da suposta substância contaminada. Este lote corresponde a pouco mais de 1% do total dos produtos fabricados e vendidos pela Keishi no período”, disse.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Em nenhum momento a Keishi desconfiou da qualidade da substância utilizada em seus produtos, pois adquiriu de boa-fé de fornecedor idôneo, com quem mantém relações comerciais de longa data, que tem nome respeitado no mercado. À Keishi mantém estreito contato com o fornecedor visando elucidar o ocorrido”, seguiu.
“Ao mesmo tempo, seguindo a orientação da Anvisa, a Keishi já entrou em contato com clientes visando recolher e rastrear os produtos pertencentes a este lote. Como se trata de produtos fabricados há quase 1 mês, não houve estoque a recolher e também não houve nenhum relato de danos à saúde do consumidor”, disse a empresa.
Por fim, a empresa hoje opera normalmente e segue atendendo aos padrões da Anvisa e hoje (02), ela opera normalmente: “A Keishi continua operando normalmente, oferecendo a seus clientes/consumidores produtos de qualidade com segurança que tem sido a marca registrada dos seus produtos.