Tradicional marca de alimentos sofreu intervenção da ANVISA após GRAVE constatação e empresa se manifesta
Como muitos sabem, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é responsável por controlar e supervisionar a qualidade dos produtos que são consumidos diariamente por milhares de brasileiros.
Esse processo é extremamente rigoroso aonde são realizados testes para constatar a veracidade dos fatos denunciados, que pode ser desde produtos vencidos e, até mesmo, presença de fragmentos indesejáveis.
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Infelizmente esse tipo de situação pode atingir todas as marcas de alimentos, inclusive das mais famosas, como ocorreu no dia 30 de março deste ano com uma das marcas de alimentos mais tradicionais do mercado.
Intervenção
De acordo com informações divulgadas pelo G1, a marca que sofreu intervenção da ANVISA em questão se trata da Ramy, pertencente ao portfólio do Grupo Fugini desde o ano de 2020.
A linha é composta por doces, cremes, atomatados, queijo parmesão, batata palha, condimentos, molhos, vegetais e itens para o food service. De acordo com o Giro News, ela atrai clientes não só pela variedade como pelos valores acessíveis.
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A situação específica ocorreu após serem encontrados urucum vencido na fabricação da maionese da linha Ramy, bem como da própria Fugini, conforme publicado na resolução oficial do órgão através do Diário Oficial da União.
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Na ocasião, o Grupo Fugini atribuiu o fato a um “erro operacional” e anunciou o recall dos lotes da maionese que continham o ingrediente fora do prazo de validade, o urucum.
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Esses produtos estavam sendo produzidos pela fábrica de Monte Alto, no interior de São Paulo, e a constatação apontada pelo uso do ingrediente vencido é que poderia causar aos seus consumidores o risco de intoxicação.
Vale destacar que os molhos de tomate, conservas vegetais (ervilha, milho e seleta) e mostardas, da marca Fugini, NÃO ESTAVAM NA LISTA E PODERIAM SEGUIR SENDO VENDIDOS NOS supermercados, sem problemas e sem qualquer risco envolvendo a saúde do consumidor.
Afinal, ainda de acordo com o portal, a Anvisa não havia detectado nenhum problema anterior envolvendo questões de: “higiene, controle de qualidade e segurança das matérias-primas, controle de pragas e rastreabilidade”, sendo constatado SOMENTE NA MAIONESE.
Em uma declaração concedida ao jornal “O Globo” a ANVISA declarou:
“Caso o produto existente na residência seja qualquer outro produto da marca Fugini [que não pertença ao lote de maioneses], esclarece-se que não há orientação de restringir o consumo”
A empresa se manifestou …
Segundo o G1, antes de ser determinado o recolhimento dos lotes da maionese, a empresa divulgou, em suas redes sociais, um posicionamento sobre a inspeção na fábrica:
“Passamos por um processo de vistoria em uma de nossas fábricas, na cidade de Monte Alto – SP, que gerou uma ordem para alteração de alguns processos e procedimentos internos, respeitamos e, rapidamente, alteramos os pontos indicados”– Iniciou ela que continuou:
“Sempre cumprimos com todas as obrigações. Prova disso, em mais de 25 anos de operação, jamais tivemos um único lote de produto retido por problema de recall.”
Mas e agora? qual a situação atual da marca?
De acordo com o Jornal Folha de São Paulo, EM JUNHO DE 2023, a empresa Fugini PÔDE VOLTAR a fabricar todos os seus produtos na planta de Monte Alto (SP).
Duas semanas depois, após vistoria, a Anvisa liberou a fabricação, distribuição e comercialização dos produtos, com exceção daqueles com substâncias que causam alergias alimentares ou seus derivados.
No dia 07 de junho de 2023, foi que a agência acabou com esse último impedimento.
Porém, foi mantido o recall dos lotes de maionese da Fugini e da marca Ramy com vencimento em janeiro, fevereiro e março de 2024 ou com validade em dezembro de 2023, cuja numeração do lote comece em 354.
COMUNICADO CONCEDIDO AO TV FOCO DA EMPRESA SOBRE O CASO:
Em contato com o TV Foco no dia 13 de setembro de 2023, a assessoria de imprensa da Fugini QUIS REFORÇAR SUA SITUAÇÃO ATUAL ATRAVÉS DO SEGUINTE PRONUNCIAMENTO:
“Desde abril, a Anvisa autorizou a empresa a retomar integralmente suas operações, após uma nova inspeção na unidade de Monte Alto (SP). De acordo com o órgão, todas as recomendações para a alteração de alguns processos e procedimentos foram acatadas e as ações corretivas concluídas com sucesso.
Sendo assim, a empresa está, há mais de cinco meses, autorizada a comercializar toda a sua linha de produtos, com exceção de um lote específico de Maionese”.
Além da nota acima, a equipe de comunicação da marca também ressaltou que a empresa possui um portal de transparência que mostra todos os detalhes do seu processo produtivo e pode ser acessado aqui