Anvisa acabou intervindo em uma marca de farinha muito consumida pelos brasileiros e situação atual é essa
No ano de 2017, uma marca de farinha muito utilizada por brasileiros, acabou sendo alvo de uma intervenção da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) após serem encontrados pelos de ratos em sua composição, o que poderia apresentar sérios riscos à saúde.
Essa determinação foi impulsionada após a Associação de Consumidores Proteste realizar um teste de segurança alimentar em amostras de oito marcas de farinha do trigo.
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De acordo com o portal O Globo, a análise foi feita com base no regulamento técnico da própria ANVISA.
Como já falamos em matérias anteriores, a ANVISA permite que hajam uma quantidade mínima de alguns fragmentos em determinados produtos, como a farinha*
*Para saber mais sobre esse assunto, clique aqui
As análises
Como mencionamos a pesquisa analisou oito marcas renomadas de farinha. Apenas para contextualizar, a ANVISA permite que tenham até 75 fragmentos de insetos em 50g de farinha.
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As amostras de 50 gramas das marcas Renata (33 fragmentos de insetos), Dona Benta (3 fragmentos de insetos) e Rosa Branca (5 fragmentos de insetos) obedeciam à norma.
Porém na marca SOL flagrou 25 fragmentos de insetos e um fragmento de pelo de roedor, por isso, não está adequada, já que pelos de ratos NÃO SÃO PERMITIDOS EM FARINHAS.
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Riscos
Como muitos sabem os pelos de roedores, como rato, ratazana e camundongo, são potenciais transmissores de doenças, mas são permitidos em alguns alimentos.
No ketchup, por exemplo, é possível ter até 1 fragmento em 50 g do alimento, mas como mencionamos acima, essa regra da ANVISA não se aplica à farinha de trigo.
Por causa do teste, a Proteste fez um requerimento aos órgãos fiscalizadores para que os produtos em desacordo com a norma fossem retirados do mercado e pediu uma revisão na Resolução 14 da Anvisa, considerada “excessivamente complacente”.
A defesa da marca
A J.Macêdo, fabricante da marca SOL , assim como da Dona Benta, informou, à época, que a contraprova do lote indicado pela Proteste feita em laboratório externo credenciado pela ANVISA comprovou que o produto estava em PERFEITA CONFORMIDADE com as exigências da agência reguladora.
Fora isso, na mesma contraprova não foi identificado nenhum material estranho que levasse o produto a ser considerado impróprio para consumo.
No site da J.MAcêdo, ficou disponível para conferência os laudos feitos na época de produção do lote e a íntegra da nota da empresa sobre o exame realizado pela Proteste e também o laudo de contraprova e anota nota da empresa sobre o caso.
A empresa ressaltou que a Proteste não informou o local da coleta do produto utilizado no teste por ela promovido, as condições de armazenagem e nem se o laboratório que executou o teste é credenciado pela ANVISA, de forma que, para a J.Macêdo, o resultado obtido pela associação NÃO PODERIA SER CONSIDERADO COMO CONCLUSIVO.
Em seu comunicado, a J.Macêdo diz que todas suas unidades seguem rígidos controles de qualidade e rotinas de análise sistemática, com procedimentos de boas práticas de fabricação e controle de pragas minucioso.
“Se por algum motivo um produto se apresente fora da especificação, o lote inteiro do qual ele faz parte é descartado, conforme as regras da ANVISA e as melhores práticas de segurança alimentar” -Completou a marca
Qual a situação da marca HOJE (19/10)
Conforme foi mencionado ao longo desse texto, a marca SOL conseguiu provar que seus produtos seguiam à risca todas as determinações da ANVISA, baseada nas contraprovas apresentadas por ela.
Atualmente a marca continua sendo vendida normalmente em todos os principais pontos comerciais, incluindo lojas e-commerce.