O ator italiano fala nesta quinta (14) de Larissa Manoela, crush em Flavia Pavanelli e sua história no Brasil
Mamma mia! O ator italiano Vincenzo Richy, intérprete de Vinícius em “Poliana Moça”, é o convidado do “PoliCast” desta quinta-feira (14). Dominando cinco línguas e sem sotaque, ele narra sua história no Brasil; revela curiosidades pelos países que passou; conta da parceria com Larissa Manoela e um amor que teve por Flavia Pavanelli. O podcast vai ao ar logo após a exibição da trama na TV, às 21h30 no canal da novela do YouTube, Spotify, Deezer e Amazon Music.
Na trama, Vinícius é um jovem com bolsa de estudos em medicina, mas continua funcionário na “Ora Pães Pães”, que segue sendo o ponto de encontro dos jovens e adultos, para poder bancar sua vida e os materiais de estudo. Sofre com o fim do namoro com Mirela [Larissa Manoela] e compartilha essa dor com Raquel [Bel Moreira], que vive a mesma situação e em algum momento chega até a confundir os sentimentos pela amiga que o aconselha, o que vai provocar ciúmes no André [Thiago Franzé], o caipira que também disputa o coração de Raquel.
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O intérprete comenta que em “As Aventuras de Poliana”, Vinícius já olhava diferente para Raquel, mas que só foi crescer em “Poliana Moça”: “Teve uma pitadinha lá atrás, mas aí ela começou a namorar o Guilherme, melhor amigo do Vinícius, e o Vinícius, claramente, por se um ótimo amigo, deixou de lado os sentimentos para com Raquel. E agora com o distanciamento, tudo que está rolando, o Guilherme foi para a Austrália, a personagem da Larissa Manoela, a Mirela, com quem ele teve um romance, foi para o interior. Como se passou tanto tempo, eu acho que despertou um olhar diferente”.
Na temporada anterior da novela, o ator gravou com a Larissa Manoela, com quem fazia par romântico. Ele aproveita para lembrar da época em que contracenaram juntos e rasga elogios: “A Lari é um fenômeno, eu falo que ela é uma alienígena na Terra, eu presenciei coisas incríveis. Um dia ela chegou aqui, estava cheia de jobs e tudo mais, ela teve que pegar um texto de Shakespeare, ela decorou em cinco minutos e interpretou lindamente. Ela é uma ótima atriz que nasceu atuando, cantando, uma artista 100% completa. Foi um prazer ter gravado com ela, fazer um par romântico com ela”.
“E eu me lembro da cena de despedida, que ela fala que vai para o interior. E foi uma cena de despedida do Vincenzo e da Larissa também, porque foi a última cena que a gente ia gravar junto, eu e a Larissa, os dois começaram a chorar no final, a gente se abraçou. A gente ficou três anos gravando juntos, então imagina, a gente está todos os dias aqui, de segunda a sábado, é uma família, então, foi uma despedida real. Eu estou muito feliz pela carreira que ela tá seguindo, por tudo que ela está fazendo”, completa o convidado.
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Richy é de Nápoles, uma cidade no sul da Itália, local que fundou a pizza. Ele teve um casamento de um parente no Brasil, se apaixonou por uma garota, e decidiu ficar no país por conta dessa amada: “É uma história meio Shakespeariana, foi através de um amor. Um amor de verão que se tornou uma paixão de três anos. Eu me mudei para o Brasil por conta de uma garota, e me mudei de Nápoles para Goiânia em 2010, eu tinha só 16 anos de idade.
“Eu saí de lá [Itália], no terceiro ano do ensino médio, aqui no Brasil são só três anos, lá são cinco. Então, muitas matérias que eu ia pegar no quarto, quinto ano, como química e física, aqui já estava bem na frente. Eu passei em engenharia civil, eu fiz cinco períodos, eu vi que não era para mim e larguei”, diz.
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Ele fala cinco línguas: português, espanhol, inglês, italiano e napolitano, que é um dialeto da região que nasceu. Ele morou em diversos municípios pelo mundo: “Se eu contar minha história… Em 12 anos, eu morei em oito cidades, três países, eu morei em Los Angeles, São Francisco, Goiânia, Rio de Janeiro, São Paulo… Quando eu fiz o teste para ‘As Aventuras de Poliana’ eu morava em Los Angeles […]. Eu falo cinco línguas, mas de todas que eu falo português é a qual eu acho mais difícil, é a que mais tem conjunções verbais, mais fonéticas vogais, tem acento para tudo, ‘c cedilha’ que eu nem pensava que existia na minha vida”.
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Na pronúncia, Vincenzo conseguiu tirar o sotaque, quem não conhece sua origem acredita que ele é brasileiro. “Eu demorei cinco anos para tirar o sotaque. Quando eu me mudei para o Brasil e comecei a me jogar na área de interpretação, eu me lembro que fui fazer um teste na Globo, aí o produtor de elenco disse para mim: ‘cara, eu nunca vi um italiano goiano na minha vida’, porque eu tinha morado três anos em Goiânia, aí eu fui morar no Rio de Janeiro falando “uai, trem, e um pouco de italiano, aí eu fui aprender carioquês, para poder trabalhar na Globo e foi lá que fiz minhas duas primeiras novelas e depois eu vim para cá”, fala o galã.
E ele não para de viajar! O entrevistado revela sobre o próximo destino depois da novela: “Eu não sei, eu acho que depois de Poliana Moça, eu acho que vou migrar de novo. Eu acho que vou fazer uma experiência em Madrid”.
No momento, Vincenzo está solteiro, mas ele é do perfil mais namorador. A pedido dos fãs, ele responde quem do elenco ele se apaixonou fortemente:
“Eu me apaixonei, sim, real, eu perdi a cabeça, real. Mas demorou, não foi uma coisa à primeira vista. Ao longo das gravações, dos ensaios eu fui observando essas pessoas e fui me apaixonando por ela , de admiração, como ela se comporta como mulher. Foi pela Flavia Pavanelli […]. Foi no começo de ‘As Aventuras de Poliana’, foram nos primeiros meses, nos primeiros quatro, cinco meses, claramente, não rolou nada entre nós dois, depois eu me desapaixonei e viramos amigos. Hoje, eu tenho uma admiração forte pela Flavia, porque é uma mulher extremamente guerreira, inteligente, empreendedora, boa atriz, eu vi toda entrega dela, porque era a primeira novela dela, eu vi todo estudo que ela colocou, então eu admiro muito ela como mulher, desejo todo bem, quero mesmo que ela se case, hoje em dia eu só tenho amizade mesmo”, finaliza o artista.