Tudo sobre o fim de grande farmácia do Brasil após anos
O desfecho chocante de uma Farmácia Popular em São Paulo mergulhou a cidade em um turbilhão de escândalos e controvérsias.
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Após anos de operação, e sendo tão antiga quanto a Droga Raia, a emblemática instituição enfrentou uma série de revezes devastadores, culminando em sua falência declarada.
A intervenção da Vigilância Sanitária lançou luz sobre irregularidades graves, enquanto autoridades anunciaram um decreto de prisão relacionado ao caso. A Botica Ao Veado d’Ouro, outrora uma das farmácias mais tradicionais e renomadas de São Paulo, ostentava uma história rica que se estendia por quase 150 anos. Sua trajetória, marcada por altos e baixos, serve como um lembrete da fragilidade do sucesso e da importância da ética nos negócios. As informações são da Wikipédia.
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Em 1843, a história da Botica começou discretamente com a imigração de Frederico Keller, um farmacêutico alemão, para a capital paulista. Em um pequeno estabelecimento na Rua Direita, ele oferecia medicamentos e produtos farmacêuticos importados da Europa.
A qualidade dos produtos e o atendimento personalizado conquistaram a confiança da população, impulsionando o crescimento da Botica.
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De acordo com dados disponíveis no Wikipédia, com o passar dos anos, a Botica Ao Veado d’Ouro se consolidou como um símbolo da farmacêutica paulistana. Sua localização estratégica, na Rua São Bento, próximo ao Largo do Patriarca, a colocava no centro da vida urbana, atraindo clientes de distintas classes sociais.
Com o sucesso crescente, a Botica expandiu seus negócios, oferecendo além de medicamentos, produtos de higiene, beleza e até mesmo livros. A empresa também se diversificou, abrindo filiais em outras regiões da cidade e investindo na produção de medicamentos próprios.
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O que aconteceu com a Botica Ao Veado d’Ouro?
Em 1998, a Botica Ao Veado d’Ouro se viu envolvida em um escândalo notório relacionado à falsificação do medicamento Androcur, usado principalmente no tratamento do câncer de próstata. Durante investigações, descobriu-se que a farmácia produziu mais de um milhão de comprimidos placebo.
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Segundo a Veja São Paulo, os sócios da Botica, Edgar Helbig e Daniel Eduardo Derkatscheff Vera, foram condenados a 13 anos de prisão. Eles alegaram ter fabricado os comprimidos a pedido de um cliente sem saber a verdadeira finalidade deles.
Curiosamente, a quantidade massiva de comprimidos encomendada não levantou suspeitas entre os donos da farmácia, apesar de a Botica não ter autorização legal para produzir medicamentos em larga escala. O estabelecimento já havia sido fechado pela Vigilância Sanitária em 1998 por operar nessas condições.
O escândalo manchou a reputação da Botica Ao Veado d’Ouro de forma duradoura, sendo lembrado por muitos residentes de São Paulo mesmo após muitos anos. Em 2008, a farmácia encerrou suas operações, com seus funcionários e proprietários sendo transferidos para outra farmácia de manipulação chamada Medida Exata, localizada em Pinheiros, que também fechou em 2014.