Roque Santeiro é uma das novelas de maior sucesso da Rede Globo, contudo, dentre seu elenco de grandes nomes, um famoso galã perdeu a luta para o câncer
A televisão brasileira perdeu uma de suas estrelas mais icônicas com a morte do ator que deu vida a um galã de Roque Santeiro, um dos maiores sucessos da Rede Globo.
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O artista, que enfrentava uma dura batalha contra um câncer terminal, faleceu deixando uma legião de fãs e colegas de profissão em luto.
Conhecido por seu talento e carisma, ele marcou a história da teledramaturgia nacional e sua perda representa um vazio irreparável no cenário artístico.
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Roque Santeiro é uma telenovela brasileira icônica, exibida pela TV Globo entre 24 de junho de 1985 e 22 de fevereiro de 1986.
Escrita por Dias Gomes e Aguinaldo Silva, a trama se passa na fictícia cidade de Asa Branca e gira em torno do mito de Roque Santeiro, um jovem escultor de imagens sacras que supostamente morreu defendendo a cidade de um ataque de cangaceiros.
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A novela é lembrada por seu enredo envolvente, personagens carismáticos como Sinhozinho Malta (Lima Duarte) e Viúva Porcina (Regina Duarte), e por abordar temas como a exploração da fé popular e a corrupção, sempre com um toque de humor e crítica social.
Dentre seu grande elenco, um grande nome que se destacou na novela, partiu após perder a luta para o câncer.
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João Carlos Barroso
João Carlos de Albuquerque Melo Barroso, conhecido artisticamente como João Carlos Barroso, nasceu em 28 de fevereiro de 1950, no Rio de Janeiro.
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Ele começou sua carreira artística ainda jovem, sendo descoberto por produtores argentinos enquanto jogava bola nas calçadas de Copacabana.
Sua estreia no cinema aconteceu em 1961, no filme “Tercer Mundo”, uma coprodução Brasil-Argentina. A partir daí, Barroso se destacou tanto no teatro quanto na televisão, construindo uma carreira sólida e respeitada.
Na televisão, João Carlos Barroso fez sua estreia em 1965, na série “Rua da Matriz”, a primeira produção dramatúrgica da TV Globo.
Ao longo das décadas seguintes, ele participou de diversas novelas de sucesso, como “Estúpido Cupido” (1976), “O Bem Amado” (1973) e “Roque Santeiro” (1985), onde interpretou o personagem Toninho Jiló.
Seu talento e carisma conquistaram o público, tornando-o um rosto familiar e querido na teledramaturgia brasileira.
Além das novelas, Barroso também teve uma carreira notável no cinema e no teatro. Ele atuou em filmes como “A Espada Era a Lei” (1963) e “O Pistoleiro” (1976), e participou de várias peças teatrais, recebendo prêmios de revelação por suas performances.
Sua versatilidade como ator lhe permitiu transitar entre diferentes gêneros e mídias, sempre com grande sucesso.
O câncer
Segundo o G1, infelizmente, João Carlos Barroso foi diagnosticado com câncer de pâncreas, uma doença contra a qual lutou bravamente.
Apesar dos esforços e do apoio de amigos e familiares, ele não resistiu às complicações da doença e faleceu em 12 de agosto de 2019, aos 69 anos.
Sua morte foi amplamente lamentada no meio artístico, com muitos colegas prestando homenagens nas redes sociais.
Barroso deixou um legado significativo na televisão brasileira, sendo lembrado por sua dedicação e talento.
Sua última participação na TV foi na novela “Sol Nascente” (2016), onde interpretou o delegado Mesquita.
Mesmo após sua morte, suas performances continuam a ser celebradas e revisitadas por fãs e críticos, destacando sua contribuição para a cultura e o entretenimento no Brasil.
A primeira versão de Roque Santeiro foi censurada?
Sim, a primeira versão de Roque Santeiro foi censurada. A novela, escrita por Dias Gomes e dirigida por Daniel Filho, estava programada para estrear em 27 de agosto de 1975, mas foi censurada pelo governo militar brasileiro pouco antes de sua exibição.
Segundo o TV História, a censura ocorreu porque o governo percebeu que a novela era baseada na peça “O Berço do Herói”, também de Dias Gomes, que já havia sido proibida anteriormente.
A novela só foi ao ar dez anos depois, em 1985, já sob um governo civil, e se tornou um grande sucesso.