O Governo prepara novidades sobre o PIX
Sem sombra de dúvidas, uma das revoluções do mercado financeiro nos últimos anos foi o lançamento do PIX. O meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central facilita a vida das pessoas, que antigamente tinham que ficar reféns dos métodos DOC e TED.
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Com o PIX é possível transferir o dinheiro que está na conta online, onde a pessoa ou empresa que você está enviando o valor não precisa ser correntista da mesma instituição financeira que a sua.
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Lançado em 2020, o novo modelo poderá ter novidades. É que o método de pagamentos instantâneos que já movimentou mais de R$ 1,1 trilhão ganhará mais um recurso.
A possibilidade de parcelamento de compras feitas com débito usando o PIX é uma alternativa que está sendo estudada, de acordo com informações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que afirmou já estar conversando com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre o assunto.
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O parcelamento inclusive, foi um dos temas discutidos na reunião entre Campos Neto e Haddad no final de março, que acredita que a modalidade pode melhorar as condições de crédito para os seus usuários e também trazer mais competitividade ao Brasil.
“Falava ontem com Roberto Campos Neto sobre o parcelamento de débito pelo PIX que pode ser uma grande inovação do nosso sistema bancário, você parcelar usando essa ferramenta e melhorando as condições de competitividade, de crédito no país”, declarou Haddad em suas redes sociais.
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O QUE ESTÁ CAUSANDO PREOCUPAÇÃO?
Várias instituições já ofertam o PIX parcelado para os seus clientes, como é o caso do Nubank. Porém, o que ocorre é que não há, ao menos até o momento, uma padronização desse parcelamento. Sendo assim, cada instituição é livre para cobrar os encargos e tributos que desejar, e deve-se destacar que há cobranças para essa modalidade.
Ela funciona da seguinte forma: o cliente da instituição que tem esse serviço disponível pode fazer um PIX sem ter o dinheiro em conta, ao optar pelo parcelado.
Com isso, a instituição repassa o valor para a conta do destinatário, que recebe a quantia na hora. Porém, ao cliente, responsável por escolher o parcelar o valor, é atribuída a obrigação de pagar para a instituição, com os devidos juros e correções, a quantia.
Assim, com o desejo do governo, o PIX parcelado poderá ser padronizado no país. Porém, não se sabe ainda quando isso ocorrerá e por isso está assustando os brasileiros.