O plano de Recuperação Judicial da Americanas S.A. prevê uma série de mudanças para eliminar a dívida descoberta no início do ano
A Americanas S.A. apresentou um plano para conseguir se recuperar do rombo bilionário que descobriu no início do ano. A empresa protocolou uma proposta de pagamento na 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Plano de Recuperação Judicial (PRJ), na última segunda-feira (20).
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Existe toda uma reestruturação de capital e todas as partes envolvidas devem fazer da manutenção de negócio com geração de valor, a fim de recuperar todo o valor perdido.
COMO SERÁ ESSE PLANO?
De acordo com o iG, a proposta é composta de aporte de R$ 10 bilhões em novos recursos, conversão equivalente de dívida em capital em até R$ 10 bilhões e venda de ativos.
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Isso significa que empresas como o Hortifruti Natural da Terra, a participação no Grupo UniCo, dono das marcas Imaginarium e Puket; e a aeronave da companhia farão parte desse pagamento. Haverá também uma reestruturação da dívida remanescente entre recompra e repactuação.
Credores de classe 1 e 4, que são microempresas, foram excluídos da recuperação judicial. Os de classe 3, com dívidas até R$ 12 mil, ou os que possuem uma dúvida maior e aceitem a condição de receber esse valor, serão pagos após a homologação do plano.
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Para os credores financeiros da Americanas S.A., a plano é realizar uma recompra através de leilão reverso. Haverá conversão de dívidas financeiras, parte em capital e parte em dívidas repactuadas.
MOVIMENTO OTIMISTA
CEO da Americanas S.A. desde fevereiro, quando assumiu para fazer parte do plano de recuperação judicial, Leonardo Coelho garante que há chances da empresa continuar sendo relevante e faturando, mesmo em meio à dívida. Ele desenvolve todo o processo ao lado da CFO Camille Faria.
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“Estamos fazendo ajustes na operação que vão otimizar as vendas e a geração de caixa. Isso, em conjunto com os recursos injetados, possibilitará as condições necessárias para o pagamento dos nossos credores na forma desse Plano. Temos plena convicção de que a situação financeira em que a Americanas se encontra é contornável e que a companhia é economicamente viável”, declarou.
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