Pizzaria tradicional se viu obrigada a fechar as portas, pela Vigilância Sanitária, após GRAVE denúncia
No dia 03 de abril de 2023, a Vigilância Sanitária fechou as portas de uma pizzaria tradicional, bem como como um depósito de produtos, após receberem uma grave denúncia.
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De acordo com o portal Terceira Via, esses mesmos locais não possuíam a menor condição de higiene.
MAS ATENÇÃO! Segundo informações obtidas pelo portal, a pizzaria, assim como o deposito, NÃO TIVERAM AS SUAS DEVIDAS identidades reveladas.
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Cenário de horror
Após a denúncia, os agentes da Vigilância Sanitária se dirigiram à pizzaria, localizada no bairro Parque Turf Club, em Campos dos Goytacazes, município do Rio de Janeiro.
Em meio a uma vistoria para renovação de licença, foram encontradas uma série de irregularidades. Entre elas estavam listadas:
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- Alimentos armazenados indevidamente,
- Manipulação incorreta de alimentos,
- Falta de higiene
- Ausência de ligação à rede de abastecimento (uso de poço artesiano)
- Grande quantidade de farinha de trigo fora do prazo de validade.
Isso sem falar da quantidade de outros alimentos com o prazo de validade expirado.
Na época foram apreendidos cerca de 1.600 kg de alimentos impróprios para consumo.
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Mais uma denúncia …
Neste mesmo dia, após outra denúncia anônima, os fiscais apreenderam cerca de uma tonelada de biscoitos em um depósito no Parque Calabouço, em Guarus, da mesma região da pizzaria.
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Ao chegar ao local, a equipe encontrou um cenário de horror, com direito a produtos armazenados de forma totalmente irregular e com data de validade vencida.
Para piorar ainda mais foi detectada próxima aos alimentos uma quantidade absurda de veneno de rato, conforme informado pela assessora chefe da Vigilância Sanitária, Vera Cardoso de Melo
Veja as imagens e situação no vídeo abaixo:
Conclusão:
Segundo declarações feitas ainda por Vera Cardoso, assessora chefe da Vigilância Sanitária, em ambos os casos, foi determinado que os proprietários (tanto do deposito, como da pizzaria) cumprissem uma série de exigências para conseguir reabrir os estabelecimentos.
Os alimentos impróprios para consumo foram apreendidos e devidamente descartados no aterro sanitário.
Vale destacar que empresas que não respeitam a determinação, seja da ANVISA ou da Vigilância Sanitária, além da multa, podem ficar sem direito a exercer suas funções de forma definitiva.
Após apurar os fatos, o TV Foco não encontrou nenhuma atualização sobre o caso.
Fora isso também não foram encontradas declarações de ambas as empresas sobre o ocorrido.
Outro fato a ser levantado é que por não ter a real identidade dos estabelecimentos revelada, NAO DÁ TEM COMO SABER de FATO a situação atual de ambas.
É verdade que a ANVISA permite pelos de ratos em alguns alimentos?
Por mais maluco que isso pareça ser SIM! A Anvisa permite a presença de fragmentos nojentos em certos alimentos como:
- Pedaços de moscas
- Baratas
- Formigas
- Pelos de ratos
De acordo com o que foi publicado pelo portal Notícias Uol, essas “nojeiras” são toleradas desde que estejam em conformidade com o limite pré-estabelecido por lei.
Quem determina isso é o RDC-14*, cujo qual estipula a quantidade de “sujeira” aceita em um alimento sem que isso venha a causar risco à saúde dos consumidores.
(*RDC-14 é um conjunto de leis criado, ainda no ano de 2014, que regulamenta presença de matérias estranhas macroscópicas e microscópicas em alimentos e bebidas, seus limites de tolerância e dá outras providências)
Ali diz quantos fragmentos, ou seja, partes visíveis ou não a olho nu de matéria estranha. Vale mencionar que, antes da regulamentação, não havia quantidades mínimas para esses casos.
Lista de alimentos:
Para se ter uma vaga ideia, 100 gramas de molho de tomate podem conter até dez fragmentos/restos de insetos (como formigas, moscas e baratas) e/ou um fragmento de roedor (como fezes e pelos).
Pelos de rato também são toleráveis em:
Frutas desidratadas: (1 em cada 225 g de uva passa)
Chás: (2 em cada 25 g)
Especiarias: (1 em cada 50 g de pimenta do reino) e achocolatados (1 em cada 100 gramas).
Veja abaixo mais itens:
- Molho e extrato de tomate, catchup e outros derivados: um fragmento de pelo de roedor a cada 100 g, dez fragmentos de insetos (como moscas e aranhas) a cada 100 g
- Doces em pasta e geleia de frutas: 25 fragmentos de insetos a cada 100 g
- Farinha de trigo: 75 fragmentos de insetos a cada 50 g
- Biscoitos, produtos de panificação e confeitaria: 225 fragmentos de insetos a cada 225 g
- Café torrado e moído: 60 fragmentos de insetos a cada 25 g
- Chá de menta ou hortelã: 300 fragmentos de insetos em 25 g, cinco insetos inteiros mortos em 25 g, dois fragmentos de pelos de roedor em 25 g
- Orégano: 20 fragmentos de insetos em 10 g
1- Quais os riscos?
Como mencionamos acima. a existência de pelo de rato e outros insetos nos alimentos, só são permitidas se estiverem dentro dos limites estabelecidos pela legislação, acima já começa a ser um problema e é aí que a ANVISA (Agência Nacional da Vigilância Sanitária) intervém.
Como ocorreu com os produtos citados no inicio desse texto.
VALE DEIXAR CLARO QUE, as empresas alimentícias que desrespeitam as ordens da ANVISA podem sofrer penalidades graves.
2- E quais são as penalidades?
O descumprimento da regra, prevista na legislação, caracteriza infração à legislação sanitária, e a empresa pode ser punida com interdição, cancelamento de autorização e multa de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.
Já o consumidor que adquiriu um produto reprovado tem direito a fazer a troca ou ter o seu dinheiro de volta. Para isso, é preciso entrar em contato com o serviço de atendimento ao cliente do fabricante.
Não existe uma periodicidade padrão para que a fiscalização nos alimentos seja feita. As vigilâncias sanitárias dos Estados e municípios costumam realizar os testes. Quando há irregularidade, a ANVISA é notifica e proíbe o consumo.
