O órgão federal surpreendeu ao fazer uma proibição urgente contra 3 marcas de azeite, farinha e até mesmo de sal. A notícia caiu como uma bomba na mídia
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atua em nosso país garantindo a segurança, qualidade e eficácia de alguns produtos e serviços de nosso cotidiano. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre a proibição do órgão federal contra 3 marcas populares de produtos: azeite, farinha e sal.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O fato é que os alimentos em questão estavam apresentando riscos à saúde, entre eles, câncer. Justamente por conta disso, a notícia sobre a proibição da Anvisa causou profunda preocupações. Isso porque esses produtos são amplamente usados na nossa culinária e diariamente.
Azeite
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Segundo o portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, a Anvisa informou através da Resolução-RE n° 4.750, do dia 21 de dezembro de 2021, a proibição de todos os lotes do Azeite de Oliva da marca Quinta da Beira. Esse fabricado pela empresa Felicita Importadora e Distribuidora de Alimentos.
Segundo a agência, a decisão se deu devido a resultados insatisfatórios para os parâmetros de qualidade da Anvisa. Tudo isso envolvendo as matérias-primas utilizadas e também sobre o controle de identificação e registro na linha de envase dos produtos. Trazendo riscos aos consumidores, com possível exposição de produtos com adulteração e de composição desconhecida.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Pronunciamento:
Na época, a marca emitiu um comunicado. “A empresa segue em funcionamento normal, comercializando nossos principais produtos que são óleos temperados e óleos mistos. Nosso Departamento Jurídico está tomando todas as providências cabíveis para reparar todo e qualquer dano”, disse a empresa na época.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Sal
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Segundo o portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, a Anvisa informou a publicação da RESOLUÇÃO-RE Nº 1.427, de 12 de abril e 2024, a qual suspendia a comercialização, distribuição, fabricação e uso do lote 1037 L A6 232 do produto Sal Rosa do Himalaia Iodado Moído, marca Kinino, produzido pela empresa H.L. do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios LTDA (Kinino).
Vale lembrar que a medida foi motivada considerando o resultado insatisfatório no ensaio de determinação de Iodo adicionado na forma de Iodato, conforme Laudo de Análise Fiscal definitivo nº 56.CP.1/2023, emitido pelo Centro de Laboratório Regional I – Instituto Adolfo Lutz Araçatuba.
A presença de iodo é de extrema importância para a saúde da população. Segundo o site do Ministério da Saúde, quando existe deficiência de iodo, ocorre um aumento da tireoide, formando um bócio, na tentativa de captar uma quantidade maior de iodo para a produção de hormônios tireoidianos.
Pronunciamento:
Até o momento não encontramos nenhuma nota oficial ou posicionamento por parte da empresa mencionada. Lembrando que o espaço permanece em aberto para que ela possa expor sua versão dos fatos.
Farinha
Em janeiro de 2024, segundo informações do portal da Vigilância Sanitária de SC, o órgão postou uma resolução onde proíbe a comercialização, distribuição e uso do lote 00125112023 do produto Mistura Flocada para Empanados Farinha Panko (embalagem plástica de 1 Kg), marca Alfa Alimentos.
O lote proibido em questão tem validade até o dia 25 de novembro de 2024, fabricado pela empresa Indústria Alimentícia Alfa LTDA. A medida foi motivada considerando o comunicado de recolhimento voluntário recebido da empresa, devido à produção do lote especificado no período em que a fabricação no estabelecimento estava suspensa para reformas estruturais.
Dessa forma, os produtos fabricados ficaram sujeitos a contaminação química e física, o que pode acarretar riscos aos consumidores. Vale lembrar que esses tipos de contaminação são dois dos que mais preocupam os órgãos da Vigilância Sanitária em todo o país.
Pronunciamento:
Não encontramos nenhum pronunciamento da empresa a respeito do assunto, mas o espaço permanece em aberto para atualização.
Situação das empresas atualmente:
Vale lembrar que as marcas citadas nessa publicação cumpriram todas as determinações da Anvisa e retiraram, na época das notificações, os produtos de circulação, ou seja, elas corrigiram os problemas. Atualmente, todas elas estão funcionando normalmente.
Contaminação química e física de alimentos
Segundo informações do portal Neoprospecta, existem três principais formas de contaminação que podem ocorrer na indústria de alimentos. Entretanto, nessa publicação falaremos apenas dos riscos causados pela contaminação física e química.
A exposição a elementos químicos por meio da ingestão de alimentos ou água contaminada acarreta a sua acumulação no corpo e pode levar a diversos problemas, incluindo o dano de órgãos sensoriais, osteoporose, doenças cardiovasculares e até o desenvolvimento de câncer.
Vale lembrar que a partir de reações físicas, alguns produtos químicos tóxicos podem ser produzidos; por isso, é muito importante manter atenção aos modos de produção dos alimentos. Como exemplo, podemos citar o furano, composto derivado de altas temperaturas.
Presente em grãos de café e comidas pré-prontas para bebês, tem potencial para causar câncer de fígado, mas mais estudos ainda precisam ser realizados para avaliar seu efeito carcinogênico em humanos. Mesmo assim, é preciso ter muito cuidado com esses tipos de contaminação.
Como fazer uma denúncia a Anvisa?
Para fazer uma denúncia na Anvisa, é preciso preencher o formulário eletrônico descrevendo o fato e detalhar as informações, a fim de possibilitar a apuração da denúncia. A denúncia, quando possível, dever conter fotos ou materiais que possam demonstrar os fatos relatados.