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Risco mortal: A proibição da Anvisa contra marcas de macarrão, feijão e carne e ordem de retirada dos mercados

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Anvisa acabou fazendo proibição contra marca de carne, macarrão e feijão (Foto: Reprodução/ Internet)

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Marcas de carne, macarrão e feijão foram proibidas pela Vigilância Sanitária e surpreenderam todo mundo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atua em nosso país garantindo a segurança, qualidade e eficácia de alguns produtos e serviços de nosso cotidiano. Nessa matéria, falaremos sobre três proibições do órgão federal contra uma empresa de carne (07/03/2022), marca de macarrão (22/09/2022) e duas empresas de feijão (19/05/2023).

Carne

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No dia no dia 07 de março de 2022, a Anvisa barrou a comercialização, distribuição e o uso do lote 27/01/2022 do produto Carne Resfriada de Bovino Sem Osso – Filé Mignon 3/4, da empresa Berfrigo Alimentos. Segundo o portal ‘Vigilância Sanitária de SC’, o recolhimento teve início pela própria empresa, pela Salmonella spp.

A detecção se deu por análise laboratorial feita pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no seu Serviço de Inspeção Federal (SIF). A Salmonella spp pode causar infecções e traz sintomas como vômito, dores abdominais, febre e diarreia e pode levar até mesmo a morte.

Anvisa e carnes com contaminação – Foto Reprodução Internet

Pronunciamento:

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Não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa citada na matéria a respeito do ocorrido, porém, o espaço continua aberto caso a mesma queira expor sua versão dos fatos.

Macarrão

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Outro produto vetado pela Anvisa foi uma marca de macarrão. Em setembro de 2022, segundo o G1, a agência determinou o recolhimento de massas alimentícias da empresa Keishi (Bbbr Indústria e Comércio de Macarrão Ltda.) que usaram o aditivo alimentar propilenoglicol, da marca Tecno Clean Industrial Ltda.

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A agência também proibiu a comercialização, distribuição e o uso desses produtos fabricados entre 25 de julho de 2022 a 24 de agosto do mesmo ano. Segundo a Anvisa, a medida ocorre após uma inspeção que identificou que a empresa adquiriu e usou a substância contaminada como ingrediente na linha de produção de suas massas.

Isso porque o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apontou que os lotes que foram recolhidos pela Anvisa estavam contaminados pela substância tóxica. O propilenoglicol adulterado foi usado na fabricação de petiscos para cachorros e pode ter sido responsável pela morte de ao menos 40 animais.

Macarrão Keishi (Foto: Reprodução/ Internet)

Pronunciamento:

Na ocasião, a empresa emitiu o seguinte comunicado:

“A Keishi sempre primou pelo controle rigoroso da qualidade de seus produtos.

Neste episódio, a Anvisa proibiu a comercialização dos produtos fabricados no período de 25/jul/2022 a 24/ago/2022, com uso da suposta substancia contaminada. Este lote corresponde a pouco mais de 1% do total dos produtos fabricados e vendidos pela Keishi no período.

Em nenhum momento a Keishi desconfiou da qualidade da substância utilizada em seus produtos, pois adquiriu de boa-fé de fornecedor idôneo, com quem mantém relações comerciais de longa data, que tem nome respeitado no mercado. À Keishi mantém estreito contato com o fornecedor visando elucidar o ocorrido.

Ao mesmo tempo, seguindo a orientação da Anvisa, a Keishi já entrou em contato com clientes visando recolher e rastrear os produtos pertencentes a este lote. Como se trata de produtos fabricados há quase 1 mês, não houve estoque a recolher e também não houve nenhum relato de danos à saúde do consumidor.

A Keishi esclarece que a ação da Anvisa é preventiva e pontual e não houve nenhuma ordem para paralisar as atividades ou interditar a fábrica da Keishi.

Esclarece, outrossim, que a Keishi está colaborando com a Anvisa e Vigilância Sanitária no rastreamento e recolhimento dos produtos e elucidação dos fatos, visando evitar problemas futuros e preservar a saúdo dos nossos consumidores.

A Keishi continua operando normalmente, oferecendo a seus clientes/consumidores produtos de qualidade com segurança que tem sido a marca registrada dos seus produtos.

São Paulo-SP, 23 de setembro de 2022”.

Feijão

De acordo com informações do ‘G1’, em maio de 2023, o Ministério da Agricultura e Pecuária determinou o recolhimento nacional de quatro lotes de duas empresas: Da Mamãe e Sanes. Durante a vistoria da Anvisa, foi identificado que os grãos estavam mofados e nada aptos para o consumo.

Os lotes afetados foram: lote 51 do feijão cores (ou seja, feijão carioca) e lote 06 do feijão preto, ambos da marca Da Mamãe, e os lotes 030423 e 080323 do feijão preto da marca Sanes. A proibição ocorreu porque os produtos continham um percentual de grãos mofados e ardidos acima de 15%, que é o limite.

Feijão preto Sanes (Foto: Internet)

Com isso, eles chegaram a conclusão que os produtos não estavam cumprindo as normas da Anvisa. Segundo informações do G1, os feijões impróprios para consumo foram encontrados no estado do Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Além disso, as duas empresas fizeram questão de se pronunciar.

Pronunciamento:

Na ocasião, a Sanes afirmou ao G1 que estava tomando providências para o recolhimento dos lotes, “de forma a cumprir com todas as exigências.”

“A Sanes tem 23 anos de mercado, sempre zelou pela qualidade de seus produtos e coloca-se à disposição para maiores esclarecimentos, caso necessário”, disse a empresa.

A marca Da Mamãe, por sua vez, afirmou que o excesso de umidade nos produtos foi detectado em janeiro de 2023 e, em seguida, eles foram trocados nos supermercados.

A empresa disse que o comunicado que o produto deveria ser recolhido em maio, se tratava de uma decisão “intempestiva, visto que em janeiro havíamos tomado estas providências”.

Situação das empresas atualmente:

Vale lembrar que as marcas citadas nessa publicação cumpriram todas as determinações da Anvisa e retiraram, na época das notificações, os produtos de circulação, ou seja, elas corrigiram os problemas. Atualmente, todas elas estão funcionando normalmente.

O que é a Anvisa fiscaliza?

Entre as ações de fiscalização, estão a apreensão, o recolhimento, a proibição e a suspensão de armazenamento, comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e/ou uso do produto ou serviço.

Prazer, eu sou a Larissa Caixeta e se tem uma coisa que eu amo é escrever sobre os bastidores da TV, e tudo o que acontece pelo mundo. Integro a equipe do TV Foco desde 2023 e falo sobre os mais diversos assuntos por aqui, como famosos, carros, futebol, entre outras curiosidades. Estou sempre antenada aos os últimos acontecimentos e atuo com muito entusiasmo no meu trabalho.

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