O QUE ROLOU?!

Fim definitivo: A proibição às pressas da ANVISA contra produto popular no Brasil e expulsão de gigantes

http://www.otvfoco.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg

ANVISA decretou proibição definitiva de produto popular (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco)

ANVISA decretou proibição severa contra produto popular que acabou tendo um fim definitivo cravado pela autarquia

Em agosto de 2022, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decretou a proibição e o fim definitivo de um produto popular que era muito utilizado por milhares de trabalhadores em todo  Brasil.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No caso se trata de alguns defensivos utilizados nas agrícolas, que eram feitos à base de carbendazim.

De acordo com o portal Canal Rural, em uma reunião extraordinária realizada no dia 08 de agosto de 2022 foi decidido pela diretoria colegiada da ANVISA, de forma unânime, barrar de vez a utilização do produto nas lavouras do país.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O que entrou em conformidade com a determinação feita pela autarquia em junho de 2022 aonde a mesma havia sido  responsável por medida cautelar que suspendia temporariamente o carbendazim.

Na ocasião, a decisão foi tomada em meio ao processo de revalidação do defensivo agrícola, cuja legalidade havia sido atestada no ano de  2019.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Expulsão”

A “expulsão” do carbendazim, cujo uso era gigante no setor agrícola foi validado pelos 4 diretores que participaram da reunião na época.

O relator do processo foi Alex Machado Campos, que votou “sim” pela proibição do uso do produto para fins agrícolas no país.

LEIA TAMBÉM!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ele teve o entendimento seguido por Romison Rodrigues Mota, Meiruze Sousa Freitas e pelo diretor-presidente Antonio Barra Torres.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em suma, o carbendazim apresentava  riscos à saúde humana, sobretudo aos produtores rurais que o manipulam em meio às propriedades rurais.

diretoria da Anvisa definiu que a decisão contra o carbendazim entraria em vigor de forma imediata a partir da divulgação do resultado da votação de hoje.

O parecer da Anvisa foi na contramão da posição de entidades ligadas ao agronegócio.

Em julho de 2022, mais de 30 organizações se posicionaram contra a suspensão do carbendazim.

A Conta-gotas

De acordo com a Agência Nacional, a fim de evitar que a imediata proibição acabasse resultando em danos ao meio ambiente, por queima ou ao descarte inadequado dos produtos já adquiridos pelos produtores, a Anvisa optou por implementar a eliminação de forma gradual do defensivo.

A importação, tanto do produto técnico como do formulado ficou definitivamente proibido a partir da publicação da RDC.

A proibição sobre a produção (na versão formulada) começou a valer em meio a um período de 3 meses. Já proibição da comercialização ganhou um prazo de seis meses, contados a partir da publicação do decreto.

A Anvisa ainda deu um período de um ano para o início da proibição da exportação desses produtos.

Além de aprovar na íntegra o voto do relator, a diretora Meiruze Sousa Freitas sugeriu o envio, ao Ministério da Saúde, de ofício sugerindo a reavaliação das condições para trabalhadores que manuseiam o carbendazim para fins não-agrícolas.

Como é o caso de seu uso visando a conservação de madeira e de tintas.

Segundo ela, essa medida evitaria “riscos a trabalhadores e ao sistema de saúde”.

E a sugestão foi acatada por toda a diretoria.

Quais perigos realmente apresenta o uso de carbedazin?

Os estudos técnico-científicos realizados por vários países e pela ANVISA a respeito do uso de agrotóxicos com carbendazim, apontam impactos à saúde humana de natureza mutagênica, cancerígena, além do seu potencial de afetar a reprodução humana e o desenvolvimento.

De acordo com o IDAF, no meio ambiente ele também apresenta resultados variáveis. Isso porque sua permanência quando prolongada causa contaminação ambiental no solo.

Fora que é altamente tóxico para a comunidade aquática, causando efeitos genéticos, mortes, intoxicação e também afetando a reprodução.  

Em 2022 também foi levantado no Rio Grande do Sul uma lista de produtos que, até então, possuíam o componente tóxico na composição: 

 

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

Sair da versão mobile