EITA
Vômito e queimadura: A proibição da Anvisa e da polícia contra marcas de bebidas populares no Brasil
21/06/2024 às 11h12
Marcas de bebidas populares no Brasil foram alvo de grande polêmica
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atua em nosso país garantindo a segurança, qualidade e eficácia de alguns produtos e serviços de nosso cotidiano. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre a proibição do órgão federal contra 2 marcas de bebidas muito populares no Brasil.
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Suco de caixinha
Logo de cara, falaremos sobre uma marca famosa de suco de caixinha arrancada dos mercados levando em consideração riscos à saúde do consumidor. A marca de suco de caixinha em questão era a Ades, que se envolveu em uma grande polêmica em 2013, na ocasião, a empresa ainda pertencia a Unilever.
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A Anvisa descobriu que a empresa envasou, na época, um lote de suco com soda cáustica na composição. Ades é uma bebida à base de soja que pode ser encontrada na linha original, que se assemelha ao leite, e também saborizados, e na linha frutas em diversos sabores.
De acordo com informações do portal o ‘G1’, o caso se deu após uma mulher passar mal ao tomar o suco, em Guarujá, São Paulo. Assim, o advogado da mulher, Airton Sinto, solicitou um exame no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, que identificou o agente tóxico na composição do produto.
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A Unilever afirmou que 96 unidades de Ades, sabor maçã, foram envasadas com solução de limpeza, mas que alertou a população anunciando o recolhimento voluntário do produto assim que soube da contaminação. Na ocasião, eles divulgaram os lotes dos produtos contaminados.
Conforme a fonte, a falha foi detectada no processo de envase do alimento de Soja sabor Maçã (Lote AGB 25) envasado no equipamento TBA3G no dia 25/02/2013 com validade até 22/12/2013. Na época, a Anvisa determinou a proibição da fabricação, venda, comercialização e consumo dos lotes identificados.
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Pronunciamento Unilever:
Em nota, a Unilever reafirmou que o problema de qualidade “limita-se a 96 unidades de Ades sabor maçã, 1,5 litro, lote AGB25, produzidas na linha TBA3G na fábrica de Pouso Alegre”. Além disso, a empresa fez questão de deixar claro no pronunciamento que apenas no lote em questão houve comprometido durante sua fabricação.
“Todos os demais produtos Ades não correspondentes aos lotes com iniciais AG permanecerão no mercado, encontrando-se em perfeitas condições para consumo”, afirmou a Unilever na época. Assim, a empresa ainda pediu “desculpas aos nossos consumidores e clientes pelo episódio e declarar mais uma vez nosso compromisso com a qualidade de Ades, uma das marcas mais queridas do Brasil”.
Situação atual:
Desde o período em que a Anvisa descobriu o problema, a Ades nunca mais se envolveu em nenhum tipo de polêmica envolvendo seus produtos. A Unilever se dispôs a atender todos os prejudicados com a contaminação do produto e pediu desculpas oficialmente. Atualmente, a Coca-Cola é dona da marca de suco.
Refrigerante:
Segundo o G1, em 2006, um casal foi a uma padaria em Divinópolis, MG, para lanchar e no local, ambos compraram o refrigerante Kuat de 200 ml. Ao tomar o líquido, a mulher sentiu queimação e falta de ar. O namorado dela também provou da bebida, em menor quantidade, e relatou que sentiu queimação.
Na ocasião, a Polícia Militar (PM) foi acionada e apreendeu a garrafa com o líquido. Por causa do mal-estar, a mulher foi levada ao Pronto Socorro Regional de Divinópolis com queixas de dor na boca e na garganta, além de náuseas. Ela permaneceu internada durante algumas horas e depois recebeu alta.
Um laudo realizado pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil confirmou a presença de soda cáustica no líquido enviado para exame. Durante o processo, um inspetor da Coca-Cola, declarou em juízo que a fabricante usava soda cáustica na lavagem das garrafas e que a inserção do produto era realizada manualmente.
Ou seja, o que poderia justificar que algumas garrafas estivessem contaminadas e não o lote inteiro. Ainda segundo informações do portal G1, a Coca-Cola, dona da marca, foi condenada em novembro de 2023 a indenizar a mulher em R$ 5 mil reais e o homem em R$ 3 mil reais por danos morais.
Pronunciamento:
Em 2023, o G1 solicitou uma nota à empresa Coca-Cola, fabricante do refrigerante, e em nota, a empresa disse que não comenta ações judiciais em andamento e reforçou que possui rigoroso controles de qualidade e segurança, que garantem que os produtos saiam das fábricas em perfeitas condições de consumo.
Situação atual:
Em 2006, quando o caso aconteceu, a Anvisa notificou a empresa sobre o recolhimento do lote específico. Atualmente, vale dizer, o Kuat segue sendo comercializado normalmente.
Coca-Cola e sua grandiosidade
A Coca-Cola é uma das melhores empresas e é composta pelas marcas Coca-Cola (Original e Sem açúcar), Fanta, Sprite, Schweppes, Chás Leão, Sucos Del Valle, Ades, Monster, Burn, Powerade, I9, cervejas como Therezópolis, Eisenbahn, Sol, Kaiser, Bavaria, Tiger, Estrella Galicia e a Água mineral Crystal.
Como fazer uma denúncia a Anvisa?
Para fazer uma denúncia, é preciso preencher o formulário eletrônico descrevendo o fato e detalhar as informações, a fim de possibilitar a apuração da denúncia. A denúncia, quando possível, dever conter fotos ou materiais que possam demonstrar os fatos relatados.
Autor(a):
Kelly Araújo
Eu sou Kelly Araújo, formada em Biologia pelo IFCE e atualmente estudo Engenharia de Produção Civil na mesma instituição. Escrevo sobre televisão e o universo dos famosos desde o ano de 2014. Sou apaixonada por falar sobre os bastidores da TV, gosto de acompanhar a vida dos famosos nas redes sociais e amo assistir um reality show de confinamento. Minhas redes são: Email: [email protected]