Anvisa barrou esses alimentos por conta de contaminação de ratos
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é responsável por todo o tipo de produto que chega ao consumidor. Por conta disso, faz um controle de qualidade rigoroso. E sempre quando necessário, emite alerta para a população.
E um dos problemas recorrentes que a Anvisa encontra é a existência de pelos de ratos nos alimentos que vão ser comercializados. Esse roedor é um grande problema nas indústrias alimentícias, pois os galpões e depósitos de armazenamento de comida são os locais ideais de abrigo para os ratos.
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Além disso, talvez você não saiba, mas a própria Anvisa libera alimentos que podem ter resquícios de animais e insetos, mas, com determinada tolerância. Hoje vamos citar empresas que já tiveram que lidar com esse problema.
PELOS DE RATO EM AÇÚCAR
No ano de 2014, mais precisamente no dia 22 de outubro de 2014, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou, a proibição da distribuição e venda de um lote de uma marca de açúcar tradicional após grave constatação.
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Estamos falando da tradicional marca Nevada, que pertencia a empresa Mercavalle Mercantil Vale do Sol.
De acordo com o portal Extra, o lote em questão era o de número MO5-LOT 0307, com validade no dia 7 de março do ano de 2016, e foi motivada após os devidos testes constatarem a presença de excremento e de pelo de roedor.
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DESFECHO E SITUAÇÃO DA EMPRESA HOJE
Ainda de acordo com portal Extra, ao ser procurada para dar os devidos esclarecimentos sobre o assunto, a Mercavalle Mercantil Vale do Sol garantiu que o lote citado foi comercializado apenas na cidade de Santa Luzia, em Minas Gerais, e que os produtos foram recolhidos das prateleiras em março daquele ano pela Vigilância Sanitária.
Ao apurar a situação atual da empresa, não foi encontrado em lugar algum o produto mencionado, levando a crer que o mesmo já não está disponível em nenhum comércio ou supermercado
PRESENÇA DE PELOS EM PRODUTOS FUGINI
No mês de março deste ano, a Anvisa emitiu uma suspensão que abrange a produção, venda, distribuição e consumo de todos os alimentos da marca Fugini. Esses produtos são fabricados pela empresa Fugini Alimentos Ltda em sua unidade de produção situada em Monte Alto (SP).
Conforme detalhado no relatório publicado pela Anvisa, foram identificadas diversas questões que colocam em risco a segurança dos alimentos da referida marca. Isso envolve a constatação de pelos de roedores, presença de fezes e outros materiais em quantidades superiores aos limites estabelecidos. Além disso, o laudo também destacou outras preocupações relevantes.
“Em relação ao aparecimento de focos de bolor em embalagens fechadas de molho de tomate, a empresa informa que a provável causa é a embalagem ser danificada (microfuro imperceptível a olho nu) devido ao manuseio incorreto em transporte e/ou no armazenamento nos pontos de distribuição”, diz no comunicado da empresa. (Fonte: Economia.Uoul)
DESFECHO
Após o ocorrido, a empresa opera normalmente e seus produtos estão livres para serem comercializados. No site oficial da Fugini é possível encontrar todos os produtos da marca.
PELO DE RATO EM FARINHA
O jornal O Globo divulgou, em 2017, uma proibição que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez após encontrar pelo de rato em uma famosa marca de farinha de trigo.
De acordo com a publicação, a Associação de Consumidores Proteste realizou um teste de segurança alimentar em amostras de oito marcas de café e farinha do trigo. A análise encontrou um inseto morto no café Melitta e pelo de rato na farinha da marca Sol.
A agência permite uma certa quantidade de partes de insetos e pelos de ratos em alimentos fabricados, entretanto, as duas marcas ultrapassaram os limites regulamentados.
COMO ESTÁ A EMPRESA HOJE?
A Sol regularizou todos os seus produtos e não teve novos problemas com a Anvisa nos últimos anos. A marca é tradicional na mesa de muitos brasileiros, então, a confiança dos clientes seguiu.
Quais são as exigências da Vigilância Sanitária?
Os documentos necessários incluem: a licença de funcionamento, relatórios de limpeza da caixa d’água, atestados médicos dos manipuladores, entre outros. Abaixo, segue a descrição completa dos documentos exigidos pela Vigilância Sanitária, incluindo o Manual de Boas Práticas.