A Record poderia aprender a fazer shows com o SBT
26/08/2014 às 20h30
Quando começou o “Esse Artista Sou Eu” pensei que veria mais do mesmo. E vi. O SBT pouco fez para diferenciar a ideia deste programa dos tantos milhões de outros, mas notei que o palco, seus efeitos, a posição da câmeras, a agilidade de cada cena estavam diferentes do normal. Quem gosta de realities ingleses e americanos sabe do que estou falando. Nestes, quando o artista pode pouco, a audiência é mantida pelo espetáculo da equipe técnica. Inicialmente foi assim, show do artista, zero, equipe do programa, 10.
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Entrou Christian, dando aquele ar de programa interessado em fixar no público uma imagem de que estão investindo, afinal, há atração internacional. Aí entra Rosemary, que é substituída por Hebe. A voz, os gestos, o olhar da apresentadora que tantas segundas encantou, estava novamente desfilando na tela e, melhor ainda, não era holograma, era gente, e gente é muito melhor. O show engrenou de vez!
Neste programa, o SBT provou que sabe fazer bom show, daqueles de encher os olhos, onde todos são importantes para o espetáculo. Jurados se pronunciaram na dose certa, apresentador, o Márcio Ballas, ocupou adequadamente seu espaço e a união entre artista e equipe técnica manteve em alta a expectativa de quem pretendia ver algo familiar e bem feito.
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SBT é show!
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Autor(a):
Cleomar Santos
Colunista do TV Foco desde fevereiro de 2011. Acesse o perfil deste colunista no link abaixo: