Vômito e diarreia: A retirada às pressas da ANVISA de marca de peixe dos mercados e situação em 2024

Anvisa tirou às pressas famosa marca de peixes dos mercados

Indiscutivelmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) figura como uma das principais entidades responsáveis pela garantia da qualidade dos produtos.

Sua missão institucional é primordialmente voltada para a preservação da saúde pública, por meio da regulação sanitária da produção e consumo de bens e serviços.

Tal prerrogativa proporciona aos consumidores uma sensação de segurança durante suas compras. No entanto, recentemente, a agência tomou uma decisão drástica ao proibir a comercialização, distribuição e uso de um conhecido produto de peixe que possivelmente estaria presente nas geladeiras dos consumidores.

Trata-se de uma marca de atum ralado fabricada pela Cellier, cuja comercialização foi vetada pela ANVISA, com determinação de recolhimento dos mercados.

É relevante salientar que essa medida se aplica exclusivamente a um lote do produto fabricado em 8 de maio de 2023, com validade até 8 de maio de 2025, conforme divulgado no portal ‘Gov.br’.

A origem dessa proibição remonta a Campinas, onde a ANVISA foi alertada pelo Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo (CVS-SP) sobre um surto de intoxicação por histamina em Centros de Educação Infantil (CEIs) locais.

Conforme relatório da ANVISA, análises laboratoriais confirmaram a contaminação do peixe por histamina acima dos limites estabelecidos pela legislação.

A ingestão de alimentos contaminados por histamina pode causar uma série de sintomas, incluindo dormência, formigamento e queimação na boca, erupções cutâneas no tronco superior, pressão arterial baixa, dor de cabeça, coceira na pele, e até mesmo náuseas, vômitos e diarreia.

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Em resposta, a empresa de produtos de peixe mencionada prestou esclarecimentos ao G1, da Globo, destacando que o incidente foi tratado com celeridade.

“Tratou-se de uma falha pontual de operação que não mais ocorrerá, graças a inclusão de medidas corretivas em seu plano de APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle).”, disse a Cellier.

Cellier (Reprodução/internet)