Caixa quis se redimir após uma decisão que deixou diversos brasileiros frustrados
O PIX representa uma revolução nos métodos de pagamento no Brasil. Lançado pelo Banco Central, esse sistema de pagamentos instantâneos possibilita a transferência de valores e pagamentos de maneira praticamente instantânea, 24 horas por dia, todos os dias da semana.
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Essa agilidade torna o PIX uma alternativa muito conveniente em comparação com os métodos tradicionais de transferência, como TED e DOC, que costumam levar mais tempo para serem processados. Há um tempo atrás, a Caixa chocou a todos após comunicar que as transferência via PIX iriam começar a ser cobrado.
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Contudo, o Palácio do Planalto solicitou a suspensão da cobrança da tarifa do Pix anunciada pela Caixa Econômica Federal na noite de segunda-feira (19). A decisão de cobrar tarifas no Pix para pessoas jurídicas havia causado repercussão negativa, e o governo federal demonstrou preocupação com a medida.
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A Caixa, em seu comunicado, explicou que a cobrança da tarifa para pessoas jurídicas foi autorizada pelo Arranjo Pix, de acordo com uma resolução do Banco Central, e era prática comum em várias instituições financeiras desde sua implementação. A cobrança estava programada para começar em 19 de julho. A Caixa justificou a suspensão como uma medida para dar mais tempo aos clientes para se adaptarem à mudança e para esclarecer eventuais dúvidas, especialmente devido à propagação de informações incorretas que geraram especulações.
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A nota da Caixa também mencionou que a decisão de cobrar pelo serviço estava definida desde o ano passado, mas não foi implementada devido à necessidade de adaptação dos sistemas internos do banco.
Como essa cobrança iria funcionar?
O anúncio da Caixa Econômica Federal de que começaria a cobrar tarifas sobre as transações Pix realizadas por pessoas jurídicas causou uma grande repercussão nas redes sociais e levou o Palácio do Planalto a intervir para suspender a decisão.
O banco explicou que suspendeu a cobrança para dar aos clientes mais tempo para se adaptarem à nova regra e para esclarecer eventuais dúvidas. O banco também destacou que a decisão de cobrar pelo serviço estava tomada desde o ano anterior, mas não foi implementada devido à necessidade de realizar ajustes nos sistemas internos da instituição.
A medida gerou debates acalorados e preocupações por parte dos usuários, e a suspensão temporária da cobrança visa dar um período de transição para que as partes envolvidas se ajustem às mudanças e recebam informações adequadas sobre as tarifas associadas às transações Pix para pessoas jurídicas.
As taxas divulgadas pela Caixa Econômica Federal para o uso do PIX estão relacionadas às diferentes modalidades de transações disponíveis na plataforma. É importante notar que essas taxas podem variar de acordo com a instituição financeira ou fintech que oferece o serviço do PIX, portanto, é sempre aconselhável verificar as tarifas específicas da sua instituição financeira.
Aqui estão as principais taxas divulgadas pela Caixa para o PIX:
- Pix Transferência: Nessa modalidade, a tarifa é de 0,89% do valor da operação, com um valor mínimo de R$ 1 e um valor máximo de R$ 8,50. Isso significa que você pagará uma porcentagem do valor da transferência, com limites mínimo e máximo de cobrança.
- Pix Compra: Para pagamentos realizados com o PIX, a taxa é a mesma, 0,89% do valor da operação, com um valor mínimo de R$ 1 e um valor máximo de R$ 130. Novamente, a tarifa é calculada como uma porcentagem do valor da compra.
- Pix Checkout (QR Code dinâmico): Nesse caso, a taxa é de 1,20% do valor da operação, também com um valor mínimo de R$ 1 e um valor máximo de R$ 130. Essa modalidade geralmente é usada por estabelecimentos comerciais que aceitam pagamentos por meio do PIX usando um QR Code dinâmico.
De quem foi a ideia do Pix?
O sistema de pagamentos Pix, idealizado pelo Banco Central do Brasil, teve seu desenvolvimento iniciado por um grupo de estudo da entidade em 2018, durante o governo de Michel Temer. Desde então, o Pix ganhou popularidade entre os brasileiros e se tornou uma forma amplamente utilizada para realizar pagamentos e transferências eletrônicas de forma rápida e conveniente.
Fonte: InfoMoney.