Rede GIGANTESCA de supermercado do país chegou a vender 11 de suas lojas e comunicado expondo a verdade por trás da ação foi emitido
Em meados de junho de 2023, uma varejista GIGANTESCA, no ramo supermercados, acabou tomando uma atitude que gerou certo choque no mercado financeiro, ao se desfazer de 11 lojas físicas próprias, de uma só vez, em meio a uma transação milionária.
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Estamos falando do Grupo Pão de Açúcar (GPA), donos da rede de supermercados Pão de Açúcar, cujos quais conhecidos pelos seus produtos selecionados e por ter lançado um slogan inesquecível, aonde dizia que “O mercado é lugar de gente feliz”.
Pois é, conforme publicado à época pelo portal “Seu Dinheiro”, a transação ocorreu no fim daquele mês, e foi para um fundo privado, avaliado em R$ 330 milhões, e cada uma dessas 11 unidades eram compostas por um ou mais imóveis.
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A transação se deu no formado sale and leaseback*, o possibilitava o GPA a conseguir alugá-las depois.
(*É uma transação financeira na qual se vende um ativo e o arrenda de volta a longo prazo; portanto, continua a ser capaz de usar o ativo, mas não o possui mais.)
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Ainda de acordo com o portal, esses contratos de locação possuem um prazo inicial de 15 anos, com exceção de três lojas, que seriam locadas por um período inicial de 18 anos, renováveis por um prazo adicional de respectivo igual período.
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Dessa forma, o Pão de Açúcar garantiu a continuidade de suas operações em condições financeiras sustentáveis, com um cap rate (taxa de capitalização) inferior a 9%.
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Razões por trás disso
De acordo com declarações oficiais dadas pelo próprio Pão de Açúcar, a venda das 11 lojas próprias ocorreu apenas por fazer parte do plano de redução da alavancagem financeira da companhia, previstas para fluir ao longo de 2023 e 2024.
A operação tinha como maior expectativa reduzir a dívida líquida e reforçar a estrutura de capital.
Esse plano de redução da alavancagem do Pão de Açúcar incluiu:
- Venda de ativos que não são essenciais para a continuidade do negócio;
- Melhorias operacionais que resultarão na meta de margem Ebitda ajustada de 8% a 9% em 2024;
- Redução do excesso do estoque das lojas;
- Venda na participação do Grupo Éxito após o processo de segregação em curso.
De acordo com o portal G1, a empresa chegou a registrar um prejuízo líquido consolidado de R$ 248 milhões no primeiro trimestre de 2023, após lucro de R$ 1,4 bilhão no mesmo período no ano anterior, em 2022.
Já no segundo trimestre de 2023, esse valor aumentou para R$ 425 milhões, conforme divulgado pelo portal EXAME.
Esse resultado chegou a ser 146% pior do que a perda registrada um ano antes.
O Pão de Açúcar é conhecido pela sua gama de produtos selecionados (Foto Reprodução/Internet)Comunicado oficial
Em conversa com o TV Foco, a assessoria da rede de supermercados, de fato, CONFIRMOU que os fechamentos nada mais são do que:
“Uma estratégia para dar tração ao plano estratégico da companhia para as lojas de proximidade, um planejamento que é adotado pelo varejo no mundo todo”
O que entra em conformidade com os dados expostos acima
Atualmente, o GPA conta com mais de 700 lojas espalhadas pelo Brasil.
Em qual situação está esse processo de reestruturação do GPA em 2024?
Agora, no último mês de fevereiro de 2024, o GPA anunciou a venda, em valores substanciais, de duas das suas unidades mais cruciais.
As possíveis vendas foram confirmadas no dia 23 de fevereiro de 2024. As vendas em questão se trata:
1- Dos postos de gasolina da companhia, localizados em diversas regiões do Brasil, por meio de várias transações com diferentes potenciais compradores.
2- Do imóvel onde está localizada a sua sede administrativa na cidade de São Paulo, desde 1959.
De acordo com o portal CNN, a avaliação interna da varejista alegou que a soma da venda destes ativos pode atingir montantes entre R$ 400 a R$ 450 milhões.
No entanto, o GPA esclareceu que, até o momento, não fechou nenhum acordo vinculante para a venda dos Postos e/ou da Sede, tendo apenas se antecipado na submissão ao CADE dos atos de concentração para a venda de determinados postos.