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Mais de R$3 bilhões: A venda do Assai pelas mãos do Pão de Açúcar e desfecho chocante de dono da rede

11/10/2023 às 11h49

Por: Lennita Lee
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Grupo Assaí foi vendido pelas mãos do Pão de Açúcar e desfecho é chocante (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

A venda do atacarejo Assaí, pelas mãos do Pão de Açúcar, acabou tendo um desfecho chocante e situação teve esse resultado chocante

Em meados de março de 2023, mais precisamente no dia 17 daquele mês, um importante grupo varejista concluiu a venda da rede Assaí, de certa forma pelas mãos do Grupo Pão de Açúcar.

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Vale destacar que o Assaí é hoje um dos maiores atacarejos do país. Pra quem não sabe ele pertencia ao grupo francês, Cassino, controlador do Grupo Pão de Açúcar , desde o ano de 2012.

De acordo com o portal O Tempo, a venda foi de 18,8% do capital do Assaí, no valor de  723 milhões de euros, que convertido dá aproximadamente mais de 3 bilhões de reais.

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Cassino, controlador do Grupo Pão de Açúcar, vendeu suas ações do grupo Assaí, um dos maiores atacarejos do país (Foto Reprodução//Internet)

Cassino, controlador do Grupo Pão de Açúcar, vendeu suas ações do grupo Assaí, um dos maiores atacarejos do país (Foto Reprodução//Internet)

Vale mencionar, que no dia 14 daquele mesmo mês, a Casino havia anunciado a transferência de 174 milhões de ações, equivalentes a 12,9% do capital, com opção de 80 milhões de títulos adicionais.

Segundo comunicado do grupo, após a operação, o Casino passou a deter apenas 11,7% do Assaí e, com isso: “Deixará de controlar a empresa”.

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Esta operação visou acelerar a redução do endividamento do grupo, afinal no ano de 2022, a distribuidora francesa registrou um prejuízo líquido de 316 milhões de euros, uma queda de 40%.

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Não restou mais nada

Vale mencionar que em junho de 2023, o Casino vendeu as suas 11,7% de ações restantes por meio por meio de uma operação de “block trade”*, realizada no dia 23, através da B3*. Essa operação foi fechada ao valor de R$ 2,108 bilhões.

*Block Trade é uma negociação em bloco é uma transação de alto volume em um título que é negociado e executado de forma privada fora do mercado aberto para esse título.
*A B3 é uma bolsa de valores brasileira sediada na cidade de São Paulo. Funciona de forma autorregulada sob a supervisão da Comissão de Valores Mobiliários e seu indicador de referência é o Ibovespa

De acordo com o portal Valor, essa foi a terceira venda pelo Casino desde novembro do ano de 2022, período em que levantou, no total, R$ 8,7 bilhões.

 

Assaí atualmente opera como uma True Corporation, ou seja, sem dono (Foto Reprodução/Internet)

Assaí atualmente opera como uma True Corporation, ou seja, sem dono (Foto Reprodução/Internet)

Desfecho chocante

Mas o mais impressionante nisso tudo é que, de acordo com informações divulgadas pelo Wikipédia, o desfecho dessa história foi chocante.

Isso porque após essa venda, o Grupo Assaí se tornou uma ‘true corporation‘, ou seja, uma empresa SEM DONO e com capital 100% pulverizado*.

*Forma de distribuição das ações do capital votante de uma companhia, em que não existe um acionista ou grupo de acionistas definido como controlador

Como funciona uma empresa sem dono?

De acordo com o portal Estadão, uma empresa sem dono ou chamadas de “True Corporation” no mundo empresarial, são em tese funcionam sem interferências conflitantes entre os interesses dos controladores e dos demais acionistas.

Com conselhos de administração realmente independentes e executivos livres para decidir e agir com um único objetivo: o bem maior da companhia.

No entanto, alguns casos suscitam dúvidas. Há empresas de capital pulverizado, por exemplo, cujo fundador permanece na gestão ou na presidência do conselho.

Essa presença pode até se mostrar positiva, com a supervisão experiente do empreendedor contribuindo para o futuro e no dia a dia. No entanto, não se pode dizer que essa é, de fato, uma empresa “sem dono”.

Há também situações de companhias sem controlador, mas com alguns acionistas mais “relevantes” ou de “referência”, que acabam tendo maior influência nos conselhos e na administração, controlando a empresa.

Existem ainda casos de empresas em que, na ausência de um acionista majoritário, os administradores acabam assumindo o poder – e de lá não querem sair tão cedo.

Pra finalizar a lista de modelos, há negócios de controle diluído em que a participação societária do investidor é tão pequena que este não se sente estimulado a se engajar no conselho de administração da companhia.

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Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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