Marca de celular, considerada a mais cobiçada do mundo, passou por período conturbado e muitos não fazem a menor ideia disso
E uma marca extremamente amada e cobiçada pela maioria das pessoas no mundo, ficou em ruínas e por um triz de deixar de existir.
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Tenho certeza que você ficará em choque quando revelarmos a sua identidade, afinal de contas, chega a ser inacreditável que uma marca dessa magnitude tenha passado por esses momentos.
Estamos falando da maçãzinha mais valiosa do mercado tecnológico, a Apple! Quem diria, mas esse símbolo de sofisticação em tecnologia, passou por um momento extremamente conturbado e quase deixou de existir.
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A trama
O ano era 1997, após 12 anos afastado, demitido de forma arbitrária, Steve Jobs retornou à Apple. Porém, na época, o empresário percebeu que a empresa não era a mesma que ele havia fundado.
Um misto de burocracia, produtos pouco atraentes e uma concorrência ferrenha a levaram a um patamar de quase falência, pois é, só para se ter uma vaga noção, o valor total de suas ações na época estavam em uma faixa inferior de US$ 3 bilhões, no ano de 1996.
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De acordo com a Época Negócios, ao longo desse período, muitos fatores foram cruciais para a ressurreição da empresa da maçã. Entre eles, a sede do co-fundador pelo “incrível” e “fenomenal” e um investimento salvador da Microsoft.
Voltando no tempo …
Fundada em 1976 pelos jovens Steve Jobs e Steve Wozniak, a Apple surgiu como uma fabricante de computadores que, de modelo em modelo, foi trazendo novos recursos e se consolidando cada vez mais como uma empresa inovadora.
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O cenário começou a mudar a partir de 1985, quando Jobs foi demitido após conflitos com o então CEO, John Sculley.
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A empresa viveu um lento declínio, lançando computadores que já não pareciam tão atraentes e nem tão modernos. Unida a conflitos políticos internos, a empresa rumou para um abismo.
Nesse ínterim, Jobs dirigia a NeXT, empresa de tecnologia que criou logo após a sua demissão. Lá ele desenvolveu computadores que, embora não tenham vendido muito bem, chamaram a atenção para seu novo software: NeXTSTEP.
Entre consumidores e gigantes da indústria, a Apple também prestou atenção na pequena empresa, acabando por anunciar sua aquisição, por US$ 400 milhões, no ano de 1996.
De acordo com a Forbes, ao anunciar o negócio, a Apple afirmou que os pontos fortes da NeXT no desenvolvimento de software e ambientes operacionais seriam combinados com o software multimídia e a “facilidade de uso” da Apple.
O software acabou por, de fato, modelar muito do que vemos até hoje no Mac OS. Mais do que isso, a aquisição significou o retorno triunfal de Jobs para a empresa.
Em ruínas
Porém, quando Steve Jobs voltou ele se deparou com uma empresa que estava a 90 dias de quebrar. Na época, Michael Dell, fundador da marca de computadores que leva seu nome, disse o que faria no lugar de Jobs: “Eu fecharia e devolveria o dinheiro aos acionistas”.
Mas a vingança veio meses depois, quando a Apple retornou triunfante ultrapassando a Dell em valor de mercado, Jobs chegou a mandar para os funcionários um email em comemoração:
“Turma, eis que Michael Dell não foi perfeito em prever o futuro. O preço das ações sobe e desce, as coisas podem estar diferentes amanhã, mas achei que valia a pena refletir por um momento hoje. Steve”.
Aporte do inesperado
Além de simplificar a linha de produtos, Jobs teve uma ajuda improvável de um antigo rival, a Microsoft, de Bill Gates. Pois é, ainda de acordo com o portal Época Negócios, a Apple recebeu um aporte de US$ 150 milhões da Micro.
No ano de 1998, a empresa recuperou posição e confiança com o lançamento bem-sucedido dos coloridos iMac G3. Mas um marco mais significativo viria em 2001.
O segredo da Apple passou, afinal, a ser justamente esse. Redator publicitário do slogan “Pense Diferente”, lançado logo depois do retorno de Jobs, Ken Segall descreve o que viu nos planos do empresário:
“Ele não se importava com o que as pessoas queriam e não desejava fazer qualquer pesquisa. Ele queria que a Apple pensasse em coisas que as pessoas não pudessem imaginar”.
Lançamento de ouro
Com o “lançamento de ouro” do iPhone, a Apple transformou não apenas o mercado de telefones móveis, mas a própria forma como as pessoas interagem com tecnologia.
O smartphone também se tornou um dos produtos mais vendidos da história, com mais de 1,4 bilhão de unidades desde o ano de 2007, segundo o que foi divulgado pelo portal NYT.
Em agosto do ano de 2011, quando Tim Cook recebeu o bastão de CEO de Steve Jobs, poucas pessoas imaginariam que ele poderia continuar o legado. Infelizmente o fundador morreu poucos meses depois, em outubro, vítima de um câncer no pâncreas.
Como foi a apoteose da Apple?
Foi no ano de 2018, após 21 anos de sua situação mais decadente, que a Apple se tornou a primeira empresa do mundo a atingir US$ 1 trilhão, em valor de mercado
Diretor de operações desde 2004, Cook teve um papel decisivo no contínuo crescimento da marca, reformulando a forma como ela constrói seus produtos. Em 2011, quando assumiu, o valor total em ações da empresa era de US$ 346 bilhões.
De acordo com a Bloomberg, se Jobs criou o iPhone, Cook o “transformou em um negócio que gerou US$ 141 bilhões em vendas em 2017 e 62% dos lucros da Apple”
Além do aparelho, a marca também passou a investir em acessórios e serviços, além de ter continuado a aprimorar o iPad e o iMac e de figurar entre as empresas seduzidas pelos carros autônomos.
Tim Bajarin, analista de tecnologia que acompanha a empresa há quase 40 anos, em entrevista ao NYT, afirmou que foi uma das “reviravoltas corporativas mais miraculosas da história dos negócios”.
Segundo o portal Oficina na Net, a Apple é uma das empresas mais valiosas do mundo, com um valor de mercado de mais de US$ 2 trilhões .
Para o terror das rivais, a empresa continua a ser um líder em inovação e design de produtos, lançando regularmente novos produtos e atualizações para seus dispositivos existentes