Abacaxi e laranja: ANVISA baixa decreto contra 2 frutas populares por descoberta alarmante e risco agudo

ANVISA emite alerta sobre laranja e abacaxi: as queridinhas da mesa brasileira estão carregadas de um perigo invisível e você precisa saber

Frutas são essenciais para uma dieta equilibrada e saudável. Inclusive, a laranja e o abacaxi são dois dos alimentos mais consumidos pelos brasileiros.

Mas uma descoberta da ANVISA, envolvendo o consumo dessas duas frutas, reforça que, além de escolher com cuidado, é preciso redobrar a atenção na hora da feira.

Mesmo porque, cuidar da alimentação da família exige responsabilidade.

Sendo assim, a partir de informações divulgadas pelo portal UOL, a equipe do TV Foco traz mais informações e detalhes das últimas descobertas da autarquia.

Análise da ANVISA expõe riscos no consumo de frutas populares

Ainda no dia 11 de dezembro de 2024, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) revelou os resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) — referente ao ano de 2023.

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A pesquisa analisou 3.294 amostras de alimentos, coletadas em 76 municípios brasileiros, abrangendo 14 itens vegetais que representam 31% do consumo alimentar nacional.

As amostras incluíram:

• Abacaxi;
• Alface;
• Alho;
• Arroz;
• Batata-doce;
• Beterraba;
• Cenoura;
• Chuchu;
• Goiaba;
• Laranja;
• Manga;
• Pimentão;
• Tomate;
• Uva.

Em suma, os testes identificaram resíduos de 338 tipos diferentes de agrotóxicos, incluindo substâncias que já foram banidas ou que nunca receberam autorização para uso no Brasil.

Os resultados chamaram atenção:

• 37% das amostras não apresentaram qualquer traço de agrotóxico;
• 36,9% estavam dentro dos limites permitidos pela legislação;
• 26,1% apresentaram irregularidades, como níveis acima do permitido ou uso de substâncias não autorizadas.

Destaque preocupante: Laranja e abacaxi: No entanto, essas duas frutas que lideram o consumo nas casas brasileiras — laranja e abacaxi — apresentaram as maiores taxas de irregularidades no uso de agrotóxicos.

Do risco imediato ao perigo oculto:

O levantamento da agência detectou dois tipos de risco:

• Risco Agudo: Em 0,67% das amostras (22 casos), os testes apontaram concentrações tão altas que poderiam causar efeitos imediatos na saúde. O abacaxi e a laranja figuraram no centro dessas ocorrências.

• Risco Crônico: Apesar do uso frequente dessas frutas, os dados de 2023 não identificaram risco crônico — que é o impacto cumulativo ao longo do tempo —, embora a ANVISA mantenha atenção constante sobre esse fator.

Como reduzir a exposição aos agrotóxicos no dia a dia?

A vigilância sanitária é responsabilidade do Estado, mas o consumidor também pode adotar práticas simples para minimizar riscos:

• Lave bem frutas e verduras: Água corrente remove boa parte dos resíduos de agrotóxicos.

• Prefira produtos rastreáveis: Saber a origem facilita a identificação de produtores comprometidos com práticas responsáveis.

• Escolha frutas da estação: Frutas cultivadas fora de época costumam exigir mais defensivos agrícolas.

• Varie o cardápio: Alternar frutas diminui a exposição contínua aos mesmos resíduos.

• Evite frutas com brilho excessivo ou machucadas: Sinais de polimento artificial e danos podem indicar problemas de conservação ou contaminação.

Lembrando que, nos últimos 10 anos, o trabalho da ANVISA contribuiu para banir seis ingredientes ativos de agrotóxicos e reforçar políticas de rastreabilidade no país,conforme podem ver por aqui*.

A agência também destaca que consumidores informados podem pressionar o mercado por melhores práticas, exigindo transparência e segurança na produção.

Por fim, a segurança dos alimentos começa no campo, mas se completa com escolhas bem feitas na feira e na cozinha.

Conclusão:

Em suma, a ANVISA emitiu um alerta contundente sobre o uso excessivo de agrotóxicos em frutas que fazem parte do cotidiano do brasileiro: laranja e abacaxi.

Adotar medidas de higienização, escolher alimentos rastreáveis e diversificar o consumo são atitudes que fortalecem a segurança alimentar.

Portanto, manter-se informado é a chave para proteger sua saúde e a da sua família. Mas, para saber mais informações da ANVISA/Vigilância Sanitária, clique aqui*.