Um canal rival da Globo muito conhecido e que tinha contrato com o SBT passa por um momento de crise intensa com a família Abravanel
Rival da Globo em estado, um canal foi alvo de um impasse com o SBT, na metade de 2023. Com uma dívida bilionária e sem o apoio da família Abravanel, a empresa precisou recorrer a uma nova parceria para tentar se reerguer nos últimos meses.
Tudo começou quando um processo de recuperação judicial fez com que a empresa de Silvio Santos encerrasse de vez o contrato com a marca.
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A Rede Tribuna, que faz parte do conglomerado de João Santos, perdeu o contrato que tinha com o SBT no Espírito Santo, em junho. De acordo com o jornal A Gazeta, o diretor de afiliadas do SBT, Daniel Abravanel, afirmou que o rompimento de contrato com a Rede Tribuna foi uma decisão de ordem estratégica e técnica.
Além disso, o profissional garantiu o fim da parceria ocorreu porque o contrato de cinco anos estava chegando ao fim. A data para o término da parceria foi 1º de julho, entretanto, a Justiça decidiu o contrário.
PROBLEMAS NA JUSTIÇA
A Rede Sim assinou com o SBT para ser afiliada da emissora em Vitória e chegou a entrar com um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para conseguir o feito, mas a Justiça negou o pedido e manteve a Rede Tribuna como afiliada da emissora da família Abravanel.
O canal que assinou o contrato afirma que existem juízos vinculados a tribunais estaduais distintos (São Paulo e Pernambuco) “que se julgam aptos a processar discussão jurídica sobre o encerramento — ou não — do vínculo contratual outrora estabelecido entre a SBT e a TV Tribuna, mantendo-se ativos os processos em curso, razão para o presente conflito de competência, a fim de que seja definido qual o competente para deliberar definitivamente sobre a matéria em questão”.
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Em 16 de novembro, o ministro Marco Aurélio Bellizze declarou não conhecer conflito de competência no caso. Dessa forma, a situação continua como está, com a TV Tribuna transmitindo sinal do SBT.
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QUAL A DÍVIDA DA REDE TRIBUNA?
A Rede Tribuna tem uma dívida de R$ 13 bilhões. O conglomerado de 43 empresas teve o pedido de recuperação judicial aprovado na 15ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, onde fica a sede do grupo, em dezembro de 2022.