Acidente e perda do irmão: Zezé Di Camargo faz desabafo corajoso do que viveu e devasta

Zezé Di Camargo, durante participação em podcast, revela o que passou após a perda do irmão após acidente trágico

Zezé Di Camargo, durante sua participação no podcast de André Piunti, revelou momentos tensos e trágicos que passou na sua infância ao perder um dos seus irmãos.

A equipe do TV Foco especializada em celebridades, traz hoje mais detalhes sobre esse trecho da entrevista:

• Um desabafo corajoso de como esse evento devastou o artista;
• Fatos sobre o impacto da notícia da morte e reação do pai
• Amizade que se fortaleceu com Leonardo

Marcas da infância:

Zezé Di Camargo e seu irmão Emival começaram a cantar ainda crianças, como mostra o filme “Dois Filhos de Francisco”.

Questionado sobre a tragédia, Zezé revelou ter 12 anos e seu irmão, Emival, 11 na época.

Ele afirmou que não se lembrava do evento em si, pois estava dormindo no carro durante a viagem:

“Meu irmão faleceu dormindo, mas deu uma zerada na minha mente por 24 horas atrás. Eu não lembro de eu saindo para viajar, não lembro que carro que era. No filme é um carro, mas a real é que era um táxi”

Eles pegaram esse táxi em Imperatriz, Maranhão, para viajar até Itinga. Após o acidente, ele acordou no hospital sob efeito de medicamentos:

“Perto de Ceilândia, sofremos o acidente. Lembro depois, no hospital já dopado, eles perguntando o endereço da minha casa, de onde eu morava em Goiânia porque eles queriam comunicar o meu pai”

O pai de um amigo que viajava com eles comunicou-se com os pais deles por rádio:

“A comunicação foi via rádio da Incra, o pai de um dos meninos que viajavam conosco era dono da rádio, e eles fizeram a comunicação do acidente. Porém, meus pais já tinham se mudado para outro lugar, mas deixaram o endereço que eles estavam morando”.

Os pais acabaram aguardando ansiosamente por notícias, sem saber qual dos filhos havia falecido e essa espera foi extremamente dolorosa para eles:

“O recado que chegou para o meu pai e minha mãe foi que os filhos haviam sofrido um acidente e um deles havia falecido. Mas, meu pai ficou uma noite e um dia esperando porque era longe, esperando qual dos dois eram”

Lembranças do acidente

O narrador relembra sua viagem de volta para casa, onde ficou dopado e perguntava constantemente sobre seu irmão, ainda sofrendo por conta do acidente.

Foi quando ele descobriu que seu irmão estava no porta-malas de uma Veraneio após ver seu pai chorando ao encontrá-lo na nova casa da família: “Naquela hora eu já deduzi que aconteceu coisa pior.”

Ao chegar em casa, viu o caixão do irmão pela 1ª vez; a cena foi descrita como uma das mais tristes de sua vida.

Zezé ainda reflete sobre a falta de sensibilidade do pai ao informar sobre a morte do irmão, considerando as circunstâncias difíceis que enfrentavam na época:

“Faltou um pouquinho de sensibilidade do meu pai pelo desespero tadinho. Imagina, 3 meses sem ver o filho, e ele não ter conseguido me amaciado, digamos assim”

Ele ainda menciona que o caixão era feito de tecido devido à situação financeira da família na época.

Zezé diz que caixões de madeira eram considerados caros e acessíveis apenas aos ricos.

Além disso, ele afirma que o acidente causou a cicatriz no rosto do narrador:

“Levei a pancada, eu estava ensanguentado e sem conseguir me mexer, como meu irmão não teve muitos ferimentos, ele foi atendido depois. Mas deve ter sido a pancada que matou ele mesmo”

Amizade com o Leonardo

Zezé Di Camargo ainda expressa um profundo amor e carinho por Leonardo, comparando-o a um irmão, destacando a amizade que compartilham.

Ele prosseguiu mencionando as coincidências significativas entre ele e Leonardo, como o nome do irmão do falante, signos astrológicos e datas de nascimento semelhantes.

O primeiro sucesso da dupla é uma música do falante, evidenciando uma conexão profissional além da amizade.

O fato de todos serem amigos próximos reforça essa relação, mas Zezé destaca seu sentimento especial por Leonardo.

“Todos são meus amigos, mas aquela coisa de sentimento é por eles. Por Leonardo, por tudo que aconteceu na música. Ele tem o mesmo nome do meu irmão, mesmo signo que eu, mesmo mês que eu e o Leandro era do mesmo mês que eu, e eu nasci no meio dos dois”-Iniciou ele que continuou:

“O Leonardo é mais novo que eu e o Leandro era mais velho que eu. O primeiro sucesso de música de ouro deles era uma música minha”

Quando Zezé Di Camargo iniciou a dupla com seu irmão Luciano?

Conforme exposto pelo portal Wiki foi somente em 1990 que Zezé resolveu formar dupla com seu irmão mais novo, Welson David de Camargo, que viria adotar o nome artístico de Luciano.

A canção “É o Amor”, gravada no final de 1990 e lançada em abril de 1991, no primeiro álbum da dupla, alavancou o sucesso dos dois que segue até hoje.

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Conclusões finais:

Zezé Di Camargo relembra em podcast a trágica perda do irmão na infância, detalhando o acidente, a dor da família e a amizade com Leonardo.

O cantor aborda o impacto emocional do ocorrido, a falta de comunicação e a marca que a perda deixou em sua vida.

A entrevista revela um lado mais íntimo e vulnerável do artista, que compartilha uma história dolorosa e transformadora.