Grande novidade sobre o Metrô e CPTM de São Paulo
Não precisa ser um grande especialista no assunto para saber que as pessoas que dependem de transporte público costumam gastar uma pequena parte do salário todos os meses. Isso acaba pesando nas contas, entretanto, temos uma excelente notícia relacionado ao pagamento do Metrô e CPTM de São Paulo.
Acontece que uma decisão do STF de outubro prevê que o poder público deve ofertar transporte urbano coletivo gratuito em todo o país nas datas das eleições. Isso deve vigorar enquanto o Congresso não editar uma lei que regulamente uma política de gratuidade nesses dias.
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Segundo um levantamento da Folha de S. Paulo, esse decreto deve custar um valor alto para os cofres do governo de São Paulo, que terão que custear o Metrô e CPTM da população. O passe livre nas eleições determinado pelo STF deve ter um custo aproximado de R$ 7 milhões para a Prefeitura de São Paulo.
Já o governo do estado pagará um pouco mais de R$ 6 milhões em cada turno, para bancar a operação do transporte municipal e de linhas de metrô, trens metropolitanos da CPTM e ônibus intermunicipais da EMTU.
Para a Prefeitura de São Paulo, esse gasto, após ser multiplicado pelos dois turnos, representaria 0,14% do custo anual do serviço de ônibus (R$ 10,34 bilhões) e 0,24% do montante despendido atualmente pelo município com subsídios ao sistema (R$ 5,8 bilhões), incluindo todos os tipos de gratuidade.
Quais os outros gastos?
No metrô, os gastos estimados são de R$ 2,86 milhões em cada turno. Somando dois dias de votação, caso tenha segundo turno, geraria um impacto de até 0,2% nas despesas anuais da companhia com a manutenção do sistema. Na CPTM, R$ 1,4 milhão, se considerados os dois turnos de eleição, 0,13% do gasto anual.
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