Encerramento polêmico: Polícia decreta fim de serviço popular, que se localizava no Shopping Rio Sul em meio a escândalo no RJ
No dia 10 de fevereiro de 2024, um dos serviços mais aclamados, deu adeus ao Shopping Rio Sul após encerrar as suas atividades de forma abrupta.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro fechou a loja Ki Cópias, localizada no 4º piso do centro comercial em Botafogo, após flagrá-la imprimindo e plastificando credenciais falsas do Sambódromo.
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A irregularidade, considerada grave, levou a uma investigação aprofundada sobre um esquema de fraudes que movimentava até R$ 3 mil por passe falso.

Sendo assim, a partir de informações oficiais do G1, a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco, traz abaixo todos os detalhes dessa operação.
MAS ATENÇÃO! Antes de prosseguirmos com a matéria, é bom deixar claro que o Shopping Rio Sul não teve nenhuma responsabilidade quanto à infração cometida pelo estabelecimento.
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Um esquema descoberto:
No dia 10 de fevereiro, agentes da base avançada da Sapucaí, munidos de informações da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), chegaram à loja e encontraram dezenas de crachás falsos.
As credenciais ilegítimas concediam acesso livre às áreas restritas dos desfiles, como as destinadas a profissionais da imprensa.
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O delegado Pedro Cassundé, responsável pela operação, detalhou a descoberta:
“Encontramos dezenas de crachás frios da Liesa que davam acesso livre à área de desfiles, como os concedidos a profissionais da imprensa.”
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Além disso, a investigação revelou que donos de credenciais legítimas forneciam ou vendiam o QR-Code que validava os passes.
Esse código era replicado várias vezes na loja, permitindo a criação de credenciais falsas personalizadas.
Falhas de controle:
Na Sapucaí, não há restrição de uso de QR-Codes nas catracas, tornando difícil a distinção entre passes autênticos e falsificados.
Agora, a Polícia Civil está ampliando as investigações para identificar todos os envolvidos no esquema.
Na ocasião, o delegado André Neves, coordenador da Projeção da Polícia Civil na Sapucaí, esclareceu o que faria posteriormente a isso:
“Agora vamos dar prosseguimento à investigação para tentar descobrir qual é a gráfica que produzia a arte, quem entrega o QR-Code para que seja feita a falsificação e as pessoas que compraram. Sabemos que essa é apenas a ponta do esquema.”
A polícia conduziu a gerente da loja e dois funcionários à base da Sapucaí para prestar esclarecimentos.
Todos responderam por falsificação de documento privado, crime previsto no Código Penal.
Ao procurar declarações dos envolvidos, elas não foram encontradas. Porém, o espaço segue em aberto.
Ainda de acordo com o G1, o caso seguiu sob investigação, e novas diligências poderiam revelar a amplitude do esquema.
A Polícia Civil alertou que pode responsabilizar legalmente os indivíduos que adquiriram credenciais falsas.
A Loja Ki Cópias fechou?
Apesar de toda situação aqui exposta, o empreendimento segue como aberto e em expediente regular, no entanto, avaliações recentes, bem como a sua localização no Google segue recular.
Ou seja, tudo indica que o espaço conseguiu regularizar a situação e os envolvidos já foram devidamente punidos.
Mas, ao tentar entrar em contato com o estabelecimento, a fim de obter informações mais precisas, não tivemos retorno.
No entanto, conforme dito acima, o espaço para se manifestar segue em aberto.
Por que falsificar credenciais é tão grave?
A falsificação de credenciais impacta diretamente a segurança e a organização do maior espetáculo de Carnaval do mundo.
Com o uso de passes ilegítimos, indivíduos sem autorização poderiam:
- Acessar áreas restritas, comprometendo a integridade dos desfiles;
- Colocar em risco artistas, profissionais da imprensa e o público presente.
- Além disso, a prática gera prejuízos financeiros para a Liesa e para os organizadores do evento.
Conclusões finais:
Em suma, a Polícia Civil do RJ fechou a loja Ki Cópias, no Shopping Rio Sul, por falsificar credenciais do Sambódromo, vendidas por até R$ 3 mil.
A fraude envolvia a replicação de QR-Codes legítimos para criar passes falsos.
A polícia deteve a gerente e dois funcionários, e eles responderão por falsificação de documento privado.
O caso segue sob investigação para identificar todos os envolvidos no esquema.
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