A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é fundamental para os motoristas brasileiros. Ela é emitida pelo Departamento de Trânsito (Detran) de cada estado. Nessa matéria, falaremos sobre uma nova lei em vigor que libera 5 motos que podem ser pilotadas sem precisar do documento.
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Acontece que segundo o CTB, para pilotar veículos de duas rodas acima das 50cc, é preciso ter CNH do tipo A. Contudo, é preciso ficar atento, pois existe uma categoria de motos que não precisa cumprir essa exigência. Para esse tipo de condução, é necessária a ACC, a Autorização para Conduzir Ciclomotores.
Segundo a Resolução nº 996 do Contran, ciclomotores são veículos de duas ou três rodas, movidos por motor de combustão interna com cilindrada igual ou inferior a 50 cm³. Se tiver motor elétrico, a potência não deve exceder 4 kW (4.000 W) e a velocidade máxima não pode ultrapassar 50 km/h.
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Conforme a nova lei, esses veículos devem ser registrados e licenciados normalmente, assim como os demais. Isso quer dizer que ciclomotores e motos elétricas precisam ser emplacados. Os ciclomotores precisam transitar com luz baixa acesa durante o dia e precisa usar capacete com viseira.
Zero Luna
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A Zero Luna está entre os melhores modelos vendidos no país. Atende as resoluções dos órgãos reguladores, como a Resolução 465/2013 do CONTRAN, assim é classificada como uma bicicleta elétrica e não uma moto.
Ainda assim permite uma excelente experiência, principalmente para trajetos curtos. É equipada com motor de 350W e a bateria de chumbo-ácido de 48V 12Ah, o que permite uma autonomia de até 40 km e tempo de recarga de 6 a 8 horas.
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Caloi Mobylete elétrica
A Caloi Mobylette voltou ao mercado. Mais moderna, agora a “motinha” que marcou a adolescência de muitos brasileiros vem com motor de 350W e bateria (bivolt) de íon-lítio, 36 V e 10.4 Ah. Tudo isso em uma carenagem simples, de 29,7 kg.
Apesar dos pedais para auxiliar na potência, o modelo não passa dos 25 km/h, características do segmento. Vale ressaltar que a nova Mobylete não pode trafegar em ciclovias e seu uso deve estar condicionado ao uso de capacete, mesmo que não exija a CNH.
Tailg Dyfly
A Tailg Dyfly é classificada como uma bicicleta elétrica, mas possui um estilo mais sofisticado, semelhante a uma pequena scooter. Com design inspirado na antiga Honda Dream, o modelo também conta com motor de 350W, mas a bateria é um pouco mais incrementada (48v 12ah de chumbo ácido), o que garante autonomia média de até 45 km.
Loop K1
O Loop K1 talvez seja o modelo com design mais curioso da lista. Apesar da aparência meio frágil, o fabricante garante que a motinha suporta até 120 kg de peso em sua estrutura. É um modelo dobrável e cabe em qualquer cantinho.
Tailg Júnior
A Tail Júnior chegou ao país com a proposta de ser uma alternativa para o meio urbano. Essa scooter elétrica possui diferentes tipos de motorização. O modelo que pode ser pilotado sem CNH possui motor 350-450 W, com bateria: 48v12ah, que permite uma velocidade máxima de 37 km/h. O tempo de carga varia entre 4 e 8 horas.
S1 Smart Bike
A S1 Smart Bike é o modelo de moto eletrificada sem CNH com maior autonomia no país. Com carga total, esse modelo pode rodar até 141 km. Um grande feito para o segmento. A S1 chegou ao mercado com diferentes opções de cores (branco, vermelho, preto, cinza e azul).
Também é a mais braba do seu nicho, podendo chegar aos 40 km/h em apenas 3,8 segundos.
Quais os requisitos para tirar a ACC?
De acordo com informações do portal Auto Esporte, os requisitos para ter o documento são os mesmos da CNH A ou B. É preciso ter no mínimo 18 anos, ser alfabetizado, ter documento de identidade e CPF. Vale lembrar que o preço também varia de acordo com o estado, porém, a média de R$ 125.