Adeus e calote: O fechamento de unidade de rede de eletrodomésticos com funcionários sem pagamentos e mais

A unidade de uma rede de eletrodoméstico acabou chegando ao fim em cidade após grande crise vivida pela gigante. A empresa possui uma dívida milionária e passa por um momento de tensão no mercado varejista

Sem sombra de dúvidas, gerir uma empresa não é uma tarefa tão simples. Isso porque diversos fatores podem levar uma empresa ao fim. Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre o fechamento da unidade de uma rede de eletrodomésticos gigantesca que deixou diversos funcionários e clientes na mão. A seguir, confira todos os detalhes sobre o assunto.

A varejista em questão teve uma de suas lojas fechadas o que gerou um burburinho tremendo, onde até mesmo os funcionários foram pegos de surpresa com o fim da unidade. Além disso, alguns rumores surgiram dizendo que a empresa havia dado um calote em seus funcionários que ficaram sem seus salários e clientes sem os produtos adquiridos.

Estamos falando sobre a Eletrosom, a rede de eletrodomésticos passa por um processo de recuperação judicial desde 2015, o que tem sido muito difícil para a empresa. De acordo com o portal ‘Marcos Paulo Torres’, a empresa possuía cerca de 184 lojas, mais de três mil funcionários e mais de R$ 200 milhões em dívidas ativas.

O terror causado pela pandemia de Covid-19 em 2020 acabou piorando mais ainda o cenário financeiro da varejista, assim como de várias outras. Em maio do ano passado, os funcionários e clientes da loja de Paracatu-MG, se surpreenderam ao encontrar as portas da unidade fechadas. De acordo com eles, não houve nenhum aviso sobre o fechamento.

Vale dizer que, além da loja de Paracatu, a rede também fechou outras unidades em outras cidades de Minas Gerais, como em Vazante, João Pinheiro e Patrocínio. Outras 3 lojas, em Campo Grande e no Mato Grosso do Sul, também fecharam as portas. Em todos os casos, os funcionários receberam o aviso na véspera do fechamento, segundo as informações da fonte.

Conforme o site ‘Montanheza’, de Vazante, funcionários relataram, na época, que tiveram casos de trabalhadores com os salários atrasados há mais de 60 dias. Além disso, segundo alguns dos demitidos, foi feito um acordo para o pagamento dos salários em até 15x. Sendo o que mais revoltou os trabalhadores que ficaram sem seus empregos no ano passado.

Destacando que, ainda não foram encontradas manifestações da Eletrosom sobre o ocorrido, e a motivação dos fechamentos não foi confirmada. No entanto, o espaço permanece aberto para que a rede possa expor a sua versão dos fatos. Além disso, é importante dizer que, a varejista segue atuando normalmente com suas vendas online e também em lojas físicas que podem ter os endereços encontrados em seu site oficial.

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